15 de julho de 2025

Prefeitura de Maringá pretende reduzir filas por consultas especializadas


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 12/05/2021 às 15h12 Atualizado 25/02/2023 às 00h12
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Foto: Thiago Louzada/Arquivo/PMM

A fila de espera por consultas especializadas aumentou em Maringá. O assunto foi tema de um requerimento aprovado na sessão da Câmara dessa terça-feira, 11.

O autor do requerimento, vereador Luiz Cláudio Alves, diz que tem recebido muitas reclamações de usuários da rede municipal de saúde, principalmente quando a especialidade é ortopedia.

A Secretaria de Saúde confirma que a fila de espera existe e tem aumentando. A explicação é a pandemia que provocou períodos de suspensão de consultas e cirurgias eletivas. 

O prefeito Ulisses Maia diz que a prefeitura tem uma estratégia para reduzir as filas.

“Essa fila, tradicionalmente, existe. Mas com a pandemia, foi suspenso o atendimento durante muito tempo, então essa fila aumentou demais. Não são cirurgias urgentes […] são aquelas que podem esperar. Nós estamos fazendo já um planejamento de retomada dessas consultas especializadas, os exames e as cirurgias, investindo muito recurso da saúde nisso, para que as pessoas voltem a ter o atendimento que sempre tiveram”, explica Maia.

A proposta é investir em mutirões de consultas e cirurgias eletivas e também na telemedicina.

“Nós vamos trabalhar, sim, na questão dos mutirões, nós estamos planejamos algumas ações, inclusive diferentes. A telemedicina é uma possibilidade de ser utilizada para facilitar esse atendimento, porque determinadas especialidades, nós temos problemas de ter médicos especialistas à disposição para atender no SUS. O valor que o SUS paga para uma consulta especializada não é um valor que atrai os médicos, que não vão deixar de receber de plano de saúde ou particular para trabalhar no SUS para atender. Então, o município precisa complementar e nós vamos, por isso a importância do superávit, mas também utilizar a telemedicina”, detalha o prefeito de Maringá

O superávit citado pelo prefeito em 2020 foi de R$ 308 milhões. Destes, R$ 100 mi estão reservados para a compra de vacinas.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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