Prefeitura de Maringá quer retomar projeto de transposição da UEM
O prefeito Silvio Barros comunicou na 1ª Plenária de 2025 do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) que a Universidade Estadual de Maringá (UEM) concordou com a construção de uma avenida dentro do campus.

O projeto trata-se da continuação da Avenida Herval e transposição da UEM. O desafio agora é o apoio dos moradores da Vila Esperança ao projeto, que pode exigir a demolição de uma faixa de casas do bairro. Para isso, o prefeito pediu o apoio da sociedade civil organizada, representada pelo Codem.
— Nós já tivemos a reunião com a Universidade e a transposição da UEM no prolongamento da Avenida Herval está autorizada pelo reitor, já com o traçado definido dentro do espaço da UEM. A nossa questão agora é o que acontece depois da UEM, porque a Avenida Herval chega até a Vila Esperança. As ruas da Vila Esperança são muito estreitas, não daria para a gente colocar uma avenida lá dentro para ter continuidade e ligar com a Avenida Herval do outro lado da Campolina, que já está pronta. Então essa discussão é que a gente quer ter com a sociedade organizada, com as pessoas da Vila Esperança, para encontrar a solução mais adequada com o menor impacto. Mas que vai ter impacto, não há a menor dúvida e não vai ser pequeno — explicou o prefeito Silvio Barros.
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— Isso [demolição das casas da Vila Esperança] é o que a gente vai ter que discutir. Nós podemos usar uma rua para fazer uma mão da Herval e outra rua para fazer a outra mão. É uma alternativa. Temos que tirar estacionamento, isso é óbvio, mas é isso que a gente quer. Eu não vou tomar essa decisão sozinho, nós vamos discutir isso com a comunidade. A outra opção é, sim, demolir uma faixa de casas para poder atravessar a Vila Esperança com a Avenida Herval nas duas mãos. Nós vamos debater isso com a comunidade, não é uma decisão que eu vou tomar de maneira ditatorial, de cima para baixo. Eu quero que seja uma decisão conjunta de toda a sociedade — concluiu.
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