28 de junho de 2025

Prefeitura de Maringá rebate dados do Observatório Social e reportagem


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 13/04/2021 às 17h50 Atualizado 24/02/2023 às 08h59
Ouvir: 03:38
Imagem Ilustrativa | Foto: Thiago Louzada/PMM

A Prefeitura de Maringá veio a público na tarde desta terça-feira, 13, rebater dados apresentados pelo Observatório Social de Maringá (OSM) e divulgados na noite de segunda-feira, 12, que apontavam que o município havia gasto R$ 3,8 mi de recursos federais do combate à pandemia no Aeroporto Regional Silvio Name Júnior. A informação também foi veiculada em uma reportagem publicada na manhã desta terça, 13.

Em entrevista à CBN Maringá, o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação (Siacom), Marcos Cordiolli, explica que os dados do Observatório podem conter alguma falha de interpretação.

Clique aqui e receba as notícias do GMC Online pelo Whatsapp.

“O Observatório faz um excelente trabalho em nossa cidade. Surgiu aqui e hoje é referência nacional. O procedimento deles é muito interessante, pois eles analisam a gestão pública, depois informam a mesma sobre essas análises e a gestão pode apresentar seu ponto de vista. Evidentemente que em algumas dessas situações, alguns processos e leituras por parte dos técnicos pode conter algum tipo de explicação diferente das informações que tinham. Em diversas situações isso, ocorreu. Eles apontaram problemas, a gestão verificou, constatou que houve algum tipo de falha de informação e isso foi devidamente analisado entre ambas as partes”, explicou.

“Neste caso específico da pandemia, o Governo Federal enviou vários tipos de recursos para os municípios. Uma parte deles veio efetivamente para o uso da Saúde, no qual a Prefeitura já prestou contas e mostrou que foi devidamente investido em mão de obra de servidores da Saúde. […] Ele também enviou outros recursos que eram pra outras formas de mitigação da pandemia nos municípios. Em Maringá, passamos por um processo onde diversos setores do serviço público foram afetados. No caso do aeroporto, eram recursos devidamente para essa natureza. O aeroporto já vinha de gestões anteriores com alto endividamento, nós conseguimos reequilibrar essas contas, o setor aeroviário foi um dos mais afetados na pandemia e o nosso aeroporto é um dos poucos municipais em funcionamento em cidades de porte médio. […] Foi nesse sentido que investimos no aeroporto”, afirmou.

O secretário também explica por que não se pode comparar o uso de recursos para o aeroporto com o transporte público. “Nós consideramos, de fato, que as empresas de transporte coletivo passam por problemas graves, relacionados à pandemia ou mudanças no modelo de transporte. […] A Prefeitura utilizou um recurso que entendia que era necessário ao aeroporto, que faz parte de uma estratégia de ampliação de nossa economia, em um momento onde há uma internacionalização grande da pandemia, nosso aeroporto é estratégico. A questão do transporte coletivo está sendo tratada de uma outra forma. Ele de fato foi afetado pela pandemia, a Prefeitura tem uma abertura de negociação com a empresa e são em valores muito mais altos, que implicam em uma nova forma de financiamento do transporte público”, afirmou.

Ouça a entrevista completa na CBN Maringá.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação