Prefeitura deve fazer ajustes em decretos e coibir festas clandestinas
Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 20, no auditório Hélio Moreira, em Maringá, o Conselho Gestor de Combate ao coronavírus discutiu sobre possíveis ajustes em decretos municipais e a coibição das festas clandestinas, devido ao aumentos nos números de covid-19 na cidade.
Participam desta reunião as secretarias municipais, representantes da Câmara Municipal, da Polícia Militar, da Associação Comercial de Maringá (Acim), do Ministério Público, OAB, Conselho Regional de Medicina, vários sindicatos, também a 15ª Regional de Saúde.
A reunião está sendo comandada pelo vice-prefeito, Edson Scabora, que está como prefeito interino. Ele começou a reunião dizendo que a situação é grave e que esta reunião tem por objetivo traçar estratégias, tomar decisões integradas com a sociedade civil organizada para combater e evitar o avanço do coronavírus, diminuindo o número de casos na cidade.
A promotora de Justiça do Ministério Público, Michele Nader, disse que até o momento tudo que foi feito ajudou a controlar a pandemia, mas o aumento de casos é sinal de relaxamento dos cuidados, também da aglomeração de pessoas e que, nesse momento, a sociedade tem que se unir e realizar ações de conscientização para que as pessoas voltem a ter mais cuidado com a própria saúde, evitando aglomerações. A preocupação do Ministério Público é o comprometimento dos leitos.
O Ministério Público lamenta que o Estado esteja pensando em suspender cirurgias eletivas porque é, realmente, uma medida drástica que perjura pacientes mas que pode ser adotada por causa da questão dos leitos com o avanço do coronavírus.
O secretário da Fazenda de Maringá, Orlando Chiqueto, disse durante a reunião que a fiscalização não parou de atuar na cidade, nem no momento da campanha eleitoral e disse que, se for necessário, serão feitos ajustes nos decretos municipais. Por exemplo, na questão de telão, música ao vivo em bares, porque são ações que atraem os jovens, atrações que promovem aglomeração.
A Prefeitura vai manter o toque de recolher, mas precisa focar em pontos críticos como tabacarias, que alimentam festas clandestinas. Os fiscais podem usar meios eletrônicos para fiscalizar, o que vai agilizar a fiscalização.
Segundo Chiqueto, o setor de fiscalização já recebeu muitos vídeos e esses vídeos serão analisados. Se os estabelecimentos forem multados, a multa varia de R$ 1.500 a R$ 5 mil e, se necessário, pode haver fechamento de estabelecimento se o estabelecimento estiver promovendo aglomerações na cidade.
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