Prefeitura firma parceria para construção da maior ciclovia de Maringá; VÍDEO

Em reunião com o prefeito de Maringá, o diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, confirmou parceria com a Prefeitura de Maringá para a construção de uma ciclovia de 4,4 quilômetros na Avenida Tuiuti. A pista será em toda a extensão da avenida, desde o cruzamento com o Contorno Norte até a Praça Souza Naves, na Avenida Brasil. De acordo com o projeto, a ciclovia da Avenida Tuiuti será a maior e mais moderna de Maringá.
A reunião foi na última segunda-feira, 17. O custo estimado é de aproximadamente R$ 9 milhões. A ideia é que a binacional arque com todas as despesas, mas há possibilidade de que o município também precise investir na obra.
O projeto da ciclovia da Avenida Tuiuti demorou aproximadamente dois anos para ser elaborado e foi concluído recentemente. Segundo o prefeito Ulisses Maia a ciclovia é um projeto de reconstrução viária que vai garantir mais segurança aos ciclistas e diversas melhorias em mobilidade urbana para quem utiliza esse trecho, sendo considerada a mais moderna ciclovia da cidade. Nela haverá quatro estações de apoio ao ciclistas, com ferramentas, bebedouros, bancos, bicicletário e outros equipamentos. O projeto inclui ainda novos semáforos para pedestres, ciclistas, equipamentos de acessibilidade, sinalização tátil e outros aspectos que fazem parte de um estudo de tráfego, desenvolvido por técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). A localização, segundo o plano de mobilidade, é crucial para concluir uma malha que interligue diferentes bairros e regiões de Maringá.
Atualmente as bicicletas correspondem a 6% dos deslocamentos na cidade, o dobro da média nacional, que é de 3%. Maringá tem hoje aproximadamente 44 quilômetros de ciclovias, no entanto, muitas delas estão em condições precárias, com rachaduras, desníveis e outros problemas estruturais. Segundo o prefeito, as ciclovias mais antigas devem ser refeitas, seguindo os padrões das mais atuais.
Além do investimento em ciclovias, o planejamento de mobilidade também prevê um maior incentivo ao uso do transporte coletivo para melhorar o trânsito na cidade. Ulisses Maia diz que não é possível zerar o custo do transporte público, como fizeram outros municípios da região, mas que há investimentos da gestão para manter o preço o mais baixo possível.