Em quais situações a população pode acionar o Procon? Será que encarar um processo administrativo caso o consumidor tenha sido lesado vale a pena?
Em Maringá, o Procon começou um projeto de atendimento no Terminal Urbano. É o chamado “Procon do Povo”, das 9h às 17h, às quartas-feiras.
O coordenador do Procon, Flávio Mantovani, diz que em um único dia, o Procon recebeu 20 denúncias de golpes de empréstimos bancários. Nesses casos, o consumidor tem direito de receber o valor em dobro.
“Logo na primeira semana que nós assumimos os trabalhos no Procon, analisamos que recebemos mais de 20 processos num dia de algumas pessoas, principalmente de aposentados, que têm empréstimos feitos em seu nome através de financeiras sem ter pedido nada. São pessoas que faltam dinheiro para comprar mantimentos, para comprar medicação. Então, vimos que nem todo mundo que tem esse tipo de problema, não só essa questão do empréstimo, mas, também, compras pela internet, pessoas que têm dificuldade de negociação com a Copel, Sanepar, enfim, essas pessoas, via de regra, não reclamam, não vão até o Procon. Obviamente, temos uma demanda bem grande, mas muita gente que é lesada não vai ao Procon para reclamar. Então, pensamos que precisávamos levar o Procon até a população e, aqui no Terminal Urbano, principalmente pessoas aposentadas circulam, que são o foco de nossa ação. Nós temos 40 mil pessoas que passam por aqui, então a gente viu que nesse ponto específico seria ideal para a gente levar junto à população o serviço do Procon. Então, se existem pessoas que deixam de ir ao Procon por um motivo ou por outro, o Procon vem até elas”, disse Mantovani.
O Procon de Maringá atende pelo telefone 151.
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