Procon de Maringá recebe denúncias de aumento no preço de combustíveis


Por Letícia Tristão/CBN Maringá
Foto: Agência Brasil/Ilustrativa

O Procon de Maringá começou a receber denúncias de aumento no preço de combustíveis. A isenção dos impostos sobre o preço dos combustíveis termina este ano e o preço para o consumidor pode subir a partir do ano que vem.

Mas, em Maringá, o Procon recebeu denúncias de que o preço dos combustíveis já começou a subir, o que não pode acontecer. O relato é que as distribuidoras estariam segurando o combustível para repassar com o novo valor a partir do próximo ano. É o que explica o coordenador do Procon de Maringá, Flávio Mantovani.

“O Procon vem recebendo algumas denúncias dos consumidores, reclamando que alguns postos de combustíveis já estão fazendo o aumento dos valores, antes da virada do ano. Só para contextualizar, o governo federal deu algumas isenções de alguns impostos sobre o preço dos combustíveis, mas essa isenção vence no dia 31 de dezembro. Alguns postos estão subindo, gradativamente, o preço dos combustíveis, o que não pode, porque nós não tivemos ainda esse aumento repassado para as distribuidoras, nem para os postos de combustíveis”, explica o coordenador do Procon.

“Daí, alguns postos de combustíveis vieram nos relatar de que algumas distribuidoras, aqui na cidade de Maringá, estão se negando a vender os combustíveis para os postos de gasolina, elas querem vender só depois que virar o ano, com um novo preço. Isso se dá como vantagem excessiva para essas empresas, o que prejudica o consumidor, é uma prática abusiva”, complementa Mantovani.

Segundo ele, alguns postos já foram notificados para averiguar se esses aumentos procedem.

“Com essa informação, o Procon está notificando os postos para pegar todos os valores. Nós já identificamos alguns postos que tiveram um aumento no valor de combustíveis, devido à alta que foi feita pelas distribuidoras. Inclusive, a gente tem denúncias de distribuidoras que estão com combustível no tanque, não querem repassar para os postos, e inventam mil desculpas. Às vezes, a gente acaba colocando a culpa no posto de combustível, mas não é ele o culpado da história”, explica Flávio Mantovani.

“Nós já fizemos uma notificação para as distribuidoras aqui de Maringá, para saber quanto de combustível elas têm nos tanques, o porquê de não estarem fazendo essa venda para os postos, para conferir se essa informação procede. A gente já tem a nota fiscal de compra dos postos e, com essa informação das distribuidoras, a gente já consegue fazer uma autuação em cima delas”, finaliza o coordenador do Procon de Maringá.

A reportagem entrou em contato com a Paranapetro, que representa as distribuidoras, para comentar o assunto e aguarda um retorno.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

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