Período de volta às aulas e de compra de materiais escolares. Em Maringá, uma pesquisa feita pelo Procon divulgada nesta segunda-feira, 17, aponta uma alta variação nos preços dos itens escolares.
Segundo o Procon , de maneira geral, houve aumento de 30% no preço do material escolar em comparação com o ano passado.
Seis papelarias participaram da pesquisa. Noventa itens foram pesquisados, entre apontador, caderno, borracha, caixa de giz, dicionário, caneta, cola, pasta, pincel, entre outros. A pesquisa foi feita por marca e por item.
A maior variação de preço encontrada foi no dicionário da Língua Portuguesa. O menor preço foi R$ 4,90 e o maior R$ 63, uma variação de 1.185% entre os estabelecimentos. E a menor variação foi na resma de papel sulfite, com variação de R$ 22,90 e R$ 24,50 entre as lojas, uma diferença de 6,99%.
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De acordo com a coordenadora do Procon, Patrícia Parra, a pesquisa deixa claro que há grande variação de preços no mercado em Maringá, por isso é preciso analisar bem o custo benefício dos itens, avaliando marca e preço. “Nós convidamos a participar algumas empresas daqui de Maringá, foram 15 empresas, e somente 6 participaram, isso relata que a falta de adesão é também a falta de concorrente, a possibilidade de concorrências nos preços […], identificamos pela pesquisa que houve um aumento comparado ao ano passado, mas que é um aumento normal, que está sendo anunciado em todo o país, mais ou menos em 30% do valor do material escolar”, afirma a coordenadora.
“Nas empresas que participaram a gente vê uma variação muito grande no mesmo produto, tem produto que variou 1.185%, o menor preço a 4,90 e o maior preço a 73 reais, a pesquisa é por marca e por item, o pai quando vai fazer a compra do material escolar vai ter que ter o cuidado de observar a qualidade, não só o preço do produto, mas a qualidade […], algumas marcas são mais caras porque apresentam melhor qualidade, precisa mesmo nesse período pesquisar, porque a variação está muito grande”, declara.
“Nós temos também aqueles produtos que tem a cara que a criança gosta, tem um desenho, tem um personagem, esses produtos costumam ser mais caros, o pai tem que ter atenção a isso”, diz.
Na lista de material escolar solicitada pelas escolas, os pais precisam ficar atentos, pois nem todos os itens são obrigatórios. “Seria importante que os pais ao realizarem as pesquisas, sobre o preço, pode buscar a nossa pesquisa que está disponível na página da prefeitura e realizar novas pesquisas também para poder escolher o local e se não conseguir fazer a compra completa da lista, que ele adquira no meio do ano, para comprar o restante do material”, complementa.
Outra coisa importante é caso a escola solicite algum material e o pai tenha duvida, entre em contato conosco para que a gente possa auxiliar, os materiais que são de uso coletivo, eles não podem ser exigidos para os pais, é responsabilidade da escola fornecer a não ser que sejam produtos de uso individual e para a proteção da criança, […], nós fizemos uma ação de notificação das escolas pra gente olhar essa lista, ela está sobre análise, e as escolas que estão cobrando aquilo que a gente entende que não deve ser cobrado elas serão notificadas para prestar esclarecimento, a gente está monitorando isso “, concluí a coordenadora.
Confira a pesquisa completa. O telefone do Procon é o 151.