Profissional do Samu de Maringá faz sucesso mostrando a rotina nas redes
Por Ivy Valsecchi
A rotina de trabalho na regional do Samu de Maringá tem feito com que a técnica em enfermagem maringaense Angélica Oliver, de 31 anos, fique cada vez mais conhecida. No Instagram, ela já coleciona quase 90 mil seguidores e tem, inclusive, parcerias de trabalho na rede social.
Ela conta que o reconhecimento na internet começou aos poucos. Apaixonada pelo atendimento pré-hospitalar, Angélica buscava vídeos e fotos dos atendimentos, mas achava poucos materiais.
Os seguidores foram chegando por terem a mesma vontade de Angélica: ver e acompanhar como é o atendimento, e além disso, segundo ela, sentir um pouco da adrenalina de quem trabalha em um cargo como esse. “Acho que consigo passar um pouco isso nos stories. Muitos estudantes, concurseiros e apaixonados pelo Samu que se identificam chegam diariamente”, conta.
A rotina de trabalho no Samu
Angélica trabalha no Samu há quase 5 anos, como técnica de enfermagem na regional do Samu Maringá, na base de Paiçandu. Ela trabalha em escala de 12x36h. “Assim que chego no Samu, às 7h, começo o dia fazendo o checklist da ambulância, conferindo todos os materiais necessários para minha jornada de 12h/dia e sempre atenta ao chamado da central para alguma nova ocorrência. Às 19h encerro meu dia de trabalho no Samu. Retorno para minha casa em Maringá e aí sim vou checar mensagens das redes sociais e cumprir algumas parcerias, essas sem horário previsto para encerrar”, conta.
Ela conta que não enxerga dificuldades no trabalho, mas que algumas situações mexem com o emocional. “Mas nunca deixando transparecer e sempre fazendo o melhor para o doente”, diz.
Questionada se já sofreu preconceito por ser uma mulher a ocupar um cargo como esse, ela garante que não. “Pelo contrário, sempre tive muito apoio dos colegas, trabalhamos como um time um corpo sem distinção, com relação aos pacientes também não, por ser um serviço de urgência, eles só querem ajuda, alguém que faça algo por eles, sem se importarem se essa ajuda vem de uma mulher”, relata.