Um projeto piloto, que vai ser testado em Maringá, quer auxiliar famílias de baixa renda na reforma de residências que apresentam problemas estruturais. Os agentes que participaram das oficinas de capacitação receberam certificado de conclusão do curso.
O evento realizado no Auditório Hélio Moreira, concluiu a fase de capacitação de 31 agentes de saúde que, além das visitas de rotina a pessoas usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), estão aptas a fazer um levantamento habitacional e entender as necessidades da população de baixa renda de Maringá.
Também foi assinado o termo de adesão da Prefeitura de Maringá ao projeto. A agente, Márcia Lara, da UBS Iguaçu, conta que participou do curso de formação de Multiplicadores para Aplicação de Metodologia para Conhecimento de Realidade Habitacional de Maringá. Agora, ela vai ser responsável em formar novas agentes.
“Nossa função é entrar basicamente na residência da pessoa, ver a necessidade que ela tem e fazer uma reforma para dar um bem-estar melhor à família”
Através dessa análise será possível conhecer a realidade local para aplicar recursos em assistência técnica em habitação. A coordenadora do projeto, Jeanne Versari, conta que o trabalho tem a parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Fundação João Pinheiro de Minas Gerais. Desde fevereiro, o projeto piloto que servirá de exemplo a outras cidades do país, fez um levantamento preliminar em algumas residências para um trabalho amplo que entra em ação a partir de agora.
“A ideia é que a gente consiga colher dados relacionados à questões habitacionais e as inadequações de moradia, para que possamos correlacionar com a saúde da população e fomentar a política de melhorias habitacionais”
O treinamento dos agentes comunitários de saúde (ACS) foi financiado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná. Agora, os agentes irão a campo para colher informações e, quando necessária, as reformas serão realizadas e custeadas pela Prefeitura de Maringá e outros órgãos envolvidos no projeto.