Projeto vai levar dança de salão a pontos turísticos de Maringá
O Maringá Social Dance, promovido pela professora e dançarina Manoela Motti, por meio da Lei Rouanet de incentivo à cultura, vai promover “aulões” de diferentes ritmos em vários pontos da cidade – tudo de graça e aberto, inclusive, para quem não sabe dançar.
Forró, samba, bolero, sertanejo… São muitos os ritmos que pedem uma dança à dois. O projeto Maringá Social Dance quer levar os passos de cada um deles para fora das baladas e salões de baile, aproximando a dança de onde o maringaense está. Financiado pela Lei Rouanet de incentivo à cultura, o desenvolvimento inclui ainda um workshop com o renomado bailarino e coreógrafo carioca Jimmy de Oliveira e um musical com atores e produção local, que será encenado em dezembro, durante a Maringá Encantada.
A primeira atividade programada é o encontro com o ex-jurado da Dança dos Famosos, programado para o dia 21 deste mês. Por ter vagas limitadas, esse é o único evento do projeto que exige inscrição prévia, como explica a idealizadora do Maringá Social Dance, Manoela Motti.
“Nós já temos duas agendas marcadas. No dia 21 de maio a partir das 9h, o Jimmy de Oliveira, que é renomado dentro da dança, ele já foi jurado da Dança dos Famosos, participa de escola de samba no Rio de Janeiro, já criou show para a Alcione, para o Belo…essa galera do samba conhece muito ele. E no mesmo dia teremos um baile de dança de salão com Banda Bis. O local nós estamos decidindo com a Prefeitura de Maringá, mas para se inscrever é entrar no link da bio que tem lá no Instagram, no @marinasocialdance”, diz.
Os demais eventos são todos abertos, em pontos turísticos da cidade. A ideia é atrair até mesmo aqueles que nunca dançaram ou têm pouca afinidade com ritmos, mas tem vontade de aprender. É só chegar e dar os primeiros passos. Para isso, mais de 50 pessoas participaram de uma seleção para a escolha de monitores de dança, que vão auxiliar em cada aula. As primeiras já têm data e local marcado.
“Dia 28 de maio no Parque do Ingá, às 16h30, na Avenida São Paulo, teremos aula de forró. Essa aulas que vão ser em locais diferentes em pontos turísticos da cidade vão ser abertas. Então não precisa se inscrever, é só chegar, todo , que quiser é liberado…é onde entram também os monitores, que vão estar lá para auxilia…a gente vai ter toda uma equipe para auxiliar essa galera que vai estar chegando. Então nós vamos trabalhar com três ritmos nesse primeiro momento. Então, o forró, depois no dia 3 de junho na Catedral teremos o bolero contemporâneo, e no dia 25 de junho teremos aula sertaneja na avenida Itororó”.
O projeto seguirá pelo segundo semestre, com datas e locais ainda a serem definidos. Empresas e mesmo pessoas físicas podem entrar como patrocinadores, destinando parte do imposto de renda para o projeto cultural, como explica Manoela.
“Nossa intenção é não parar com esse projeto, e sim expandir ele, então se as pessoas tiverem o interesse em patrocinar esse grande projeto cultural, podem fazer isso com a substituição da declaração de impostos, para apoiar A Lei Rouanet, dando um incentivo à Cultura”.
Para a organizadora do evento, além de fazer os passos de salão tomarem conta da cidade, o intuito é mostrar o poder que a dança tem e como ela faz bem para quem pratica, seja como esporte, hobby, ou até mesmo para restaurar relacionamentos.
“O principal objetivo do projeto é literalmente trazer uma transformação para quem estiver dançando, pois a dança também é cura e modifica muitas coisas”.
