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03 de julho de 2024

Quando foi a última vez que choveu em Maringá?


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 01/07/2024 às 16h33
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Foto: ilustrativa/Marli Jardim/Reprodução/Maringá em Fotos

A Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) registrou a última chuva em Maringá no final do mês de maio.

Entre os dias, 25 e 28 de maio choveu 28 milímetros. Os dados batem com o registro do Simepar que aponta a última precipitação no dia 28 de maio.

A estiagem passa de um mês. Segundo o meteorologista Fernando Gomes, do Simepar, desde o início do ano não chove o esperado para a região noroeste do Paraná. “Chuva é abaixo do que a gente observa na climatologia e isso vem desde o início do ano até esse mês de julho”, explica.

A explicação para a seca é o predomínio de uma massa de ar seco na região centro-oeste do país, que impediu a formação de nebulosidade.

“Nós tivemos recorrentemente o predomínio de massa de ar seco e mais aquecido em parte do centro-oeste brasileiro, também pegando a parte mais ao norte do sul do país. Então, esse predomínio de massa de ar seco e aquecida não favoreceu a formação de nebulosidade, e consequentemente a formação de chuva. Nós tivemos a ação de sistemas atmosféricos atuando ali no noceano pacífico, impedindo que massa de ar frio, e consequentemente frentes frias, avançassem pelo sul do Brasil e as frentes frias que geralmente trazem chuva não podendo incursionar no país, não trouxeram a chuva que normalmente a gente observa. Então isso avoreceu o maior aquecimento ainda mais dessa massa de ar quente que se domina parte do Centro-Oeste e do Sul do Brasil”, diz.

Para esta semana não há previsão de chuva e com o fenômeno La Niña, a estiagem tende a piorar. “As previsões não apontam para um aumento significativo das chuvas não. Nós estamos entrando numa estação do ano que não favorece também a formação de chuva. Essa ocorrência de chuva pode ser ainda mais inibida. A gente não tem previsão de um momento que seja interessante para os agricultores ou aqueles que dependem de água da chuva”, comenta.

Além de prejudicar o campo, a seca também encarece a energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai aplicar a bandeira tarifária amarela em julho. Isso significa um aumento de R$ 1,88 a cada 100 kW/h de consumo na conta de luz.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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