Queima de fios é a principal causa de incêndios ambientais em Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá
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Imagem Ilustrativa | Foto: IAT

Nessa quarta-feira, 11, os bombeiros combateram um incêndio florestal no Parque Sabiá onde havia vestígios de fiação queimada. Ladrões de fiação se escondem na mata para queimar o plástico e separar o cobre.

Este é o principal motivo de incêndios florestais. E a situação se agrava porque a população joga muitos restos de jardinagem nos fundos de vale. É o que explica a presidente do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), Juliane Kerkhoff.

“Só no dia de ontem nós tivemos, segundo os bombeiros, registros de cinco focos de incêndio. Um deles era em um parque, uma unidade de conservação”, expõe.

Juliane Kerkhff explica que no foco de ontem, na Unidade de Conservação Parque Sabiá, foi encontrado os fios queimados, mas havia uma quantidade muito grande de restos de limpeza de quintal e vegetação, jogado pela própria população do entorno, que dificultou o controle do incêndio.

“Encontraram indícios de restos de fio e esse é um dos pontos que, pelo que nós estamos levantando, seria o campeão, é o número um para causar, provocar os incêndios florestais aqui no nosso município. Em vários pontos de fundos de vale, onde tivemos focos de incêndio, as equipes do Corpo de Bombeiro e também as nossas equipes do município encontraram restos de fios. As pessoas que furtam fiação, levam para essas áreas de mata para queimar o fio, para extrair o cobre, deixa ali, fica o resto do plástico queimado do fio e com esse período de seca, estiagem, a mata está bastante seca, há um agravamento porque infelizmente as pessoas costumam jogar restos de jardinagem dentro dessas fundos de vale, matas, e forma toda uma camada vegetal seca e propicia o incêndio”, argumenta a presidente.

A presidente do Instituto Ambiental de Maringá explica que ha vários fatores, segundo ela esse é o principal, mas existem pessoas de má índole que colocam o fogo de forma intencional.

“A gente não sabe o que dá na cabeça da pessoa de colocar fogo numa mata, numa situação tão crítica que a gente está vivendo agora”, ressalta Juliane Kerkhoff.

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