Queima de fogos de artifício está liberada na virada do ano em Maringá?

Com a proximidade do fim de ano, um questionamento assola os moradores de Maringá: a queima de fogos de artifício está liberada? A dúvida surge por causa da pandemia e por conta de uma lei municipal que proíbe o Poder Público de realizar queimas de fogos com estampido.
A venda de fogos de artifício não está tão embalada neste ano de 2020. E a razão é simples: a pandemia de coronavírus. O comerciante Odair Lima, dono de uma loja do ramo, acredita que as vendas possam cair até 20%, embora seja cedo para estimar um número.
Os clientes começam a fazer as compras nesta semana, a última do ano. Motivo para comemorar a virada não falta, diz o empresário. “Estamos observando que o movimento está menor devido à pandemia. Fogos de artifício estão liberadas a comercialização, desde que o cliente tenha consciência, não manuseie de forma errada. […] Nós esperamos uma venda maior na véspera, pois muita gente da região vem comprar aqui em Maringá”, explicou.
Odair, que também é vereador, diz que os clientes têm dúvidas sobre os decretos e leis que estão em vigor, porque além da pandemia, existe lei municipal que regulamenta a queima de fogos em Maringá. “Algumas pessoas ligam perguntando se está liberado soltar fogos. É claro que está, não existe lei em Maringá que proíba o cidadão de bem vir e comprar seus fogos para soltar, em sua residência, sítio ou chácara. Muitas realmente têm dúvidas se está liberado ou não. Não só está liberado, como também estamos atendendo e orientando as pessoas sobre a melhor forma de fazer o manuseio dos fogos de artifício”, declarou.
O autor da lei, vereador Flávio Mantovani, reforça: não existe proibição para quem quer soltar fogos em casa ou evento privado.
Existe ainda a lei de perturbação de sossego que pode ser acionada por qualquer cidadão. Mas, em Maringá, a lei de perturbação do sossego abre exceção para o barulho em datas comemorativas, como Ano-Novo.