R$ 22 mil por mês: Após atraso em obras, Câmara de Maringá vai alugar imóvel para acomodar gabinetes de 8 novos vereadores


Por Redação GMC Online
A partir do ano que vem, a Câmara de Maringá passa a ter 23 representantes eleitos, oito a mais do que na atual legislatura. Dos escolhidos nas urnas neste domingo, 6, cinco são mulheres, o que representa 21% da composição total. 
Foto: Arquivo GMC Online

As obras de ampliação na Câmara de Maringá para acomodar o maior número de vereadores para a próxima legislatura, que tem início em janeiro de 2025, estão atrasadas. Por isso, será preciso manter oito gabinetes em um prédio alugado temporariamente.

O presidente da Câmara, Mário Hossokawa, havia falado sobre o assunto na semana passada e, na tarde desta terça-feira, 26, a casa de leis emitiu uma nota oficial esclarecendo os valores que serão pagos pelo aluguel. O prédio alugado pelo legislativo está localizado próximo à sede da Câmara, na Rua Padre Germano José Mayer, 565, antigo endereço do Cartório Maringá. O valor mensal do aluguel é de R$ 22 mil, em contrato padrão com vigência de 36 meses. No entanto, a Câmara planeja utilizar o espaço apenas até a conclusão das obras. Caso o imóvel seja desocupado antes dos primeiros 12 meses, haverá pagamento de multa por quebra contratual, conforme previsto no acordo.

A construtora Ralt, responsável pela ampliação, solicitou um aditivo de 90 dias no prazo de entrega da obra e, por conta do atraso, foi multada pela Câmara em aproximadamente R$ 20.500. De acordo com a construtora, os atrasos foram ocasionados pela dificuldade em encontrar mão de obra qualificada em Maringá e por imprevistos no canteiro de obras. Durante a escavação para a instalação das fundações do novo prédio, foram encontradas tubulações elétricas e hidráulicas não previstas, que precisaram ser reparadas. O imóvel pertence à Prefeitura, que não possui mais os projetos hidráulicos e elétricos originais, já que o edifício foi construído no início dos anos 1990.

A obra de ampliação teve início em 5 de agosto de 2024, com previsão de entrega em 150 dias. O cronograma apertado se deu, segundo a Câmara, devido a atrasos na aprovação dos projetos preliminares pelo setor responsável da Prefeitura de Maringá. A licitação e o início das obras teriam começado um ano e meio depois do previsto por conta disso, segundo a nota divulgada pelo legislativo maringaense. 

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