04 de maio de 2025

Reforma da rodoviária de Maringá é encerrada e contrato rescindido


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 09/04/2025 às 10h43
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Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/CBN Maringá


A Secretaria de Obras rescindiu o contrato com a empresa licitada para a reforma da rodoviária. A reforma começou em 2020 e deveria ser concluída em 12 meses.

A empresa vencedora da licitação teve o contrato rescindido por incapacidade técnica em 2021.
A segunda colocada também não conseguiu entregar a obra no cronograma previsto e no final do ano passado foi notificada sobre a rescisão contratual, concluída agora.

Cerca de 30% da obra foram entregues e os recursos que seriam gastos na rodoviária serão empregados no terminal “aerorodoferroviário”, projetado para ser construído na área do aeroporto de Maringá. O secretário de Obras Públicas, Arthur Tunes, afirma que foram encontradas várias inconsistências no projeto da rodoviária, como a falta de alimentação de energia para o elevador.

“Como a ideia da administração atual é construir um novo terminal, o ‘aerorodoferroviário’, junto ao aeroporto, os investimentos na rodoviária antiga não faziam mais sentido. Esses investimentos incluíam a instalação de ar-condicionado e melhorias na fachada, que seriam mais estéticos e voltados ao conforto do usuário. Por isso, decidimos focar na conclusão da acessibilidade e na reforma dos banheiros, e rescindimos o contrato com a empresa para preservar recursos para o novo terminal que será desenvolvido em breve”, afirma.

Conexão com o aeroporto

De acordo com o secretário, quando a prefeitura construir o novo terminal vai haver uma conexão do atual terminal urbano com o aeroporto através de um modal que ainda está sendo estudado. “Será um BRT ou um VLT fazendo essa conexão. Então, pra você pegar um avião ou um ônibus, você tanto pode se dirigir a esse novo terminal, quanto aqui no nosso terminal central”, explica.

Praça Raposo Tavares

Ainda de acordo com o secretário essa conexão também foi um dos motivos da suspensão da reforma da Praça Raposo Tavares. “Quando a gente olha para mobilidade, a gente não pode olhar só para um item específico, isolado, tem que olhar para o todo fazendo com que todo o sistema se integre. Nós pretendemos instalar na Raposo Tavares um estacionamento subterrâneo para resgatar as vagas que foram perdidas e, se possível, até incrementar algumas vagas que vão fazer parte desse complexo de mobilidade que Maringá deve ter nos próximos anos”, afirma.

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