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26 de junho de 2024

Região Norte de Maringá continua com maior índice de infestação do Aedes aegypti


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 03/02/2023 às 12h13
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Foto: Ilustrativa/Arquivo/AEN

A região Norte da cidade continua concentrando maior índice de focos da dengue. Os dados detalhados do primeiro Lira de 2023 foram divulgados pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira, 3. O índice geral de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é de 2,4%, risco moderado de infestação, índice esperado pela época do ano: calor e chuva. O Lira traz os dados por região de Unidade Básica de Saúde.

O que não significa que não há casos por toda a cidade. Há índices inclusive de casos confirmados de dengue mais altos em outras regiões.

Muitas vezes a pessoa mora em uma localidade e acaba sendo infectada pelo mosquito com a dengue em outro local.

Atualmente, Maringá tem 233 casos confirmados de dengue no período epidemiológico, que começou em agosto e segue até julho. Nenhuma morte por dengue no período.

A região da UBS Alvorada III está com índice de 4,51% e 10 casos confirmados de dengue.

A região da UBS Ney Braga registrou índice zero de infestação do mosquito, mas tem 16 casos confirmados.

De acordo com o gerente de zoonoses, Eduardo Alcântara Ribeiro, o lixo nas casas continua sendo onde há maior focos de dengue encontrados. E o armazenamento de água da chuva tornou-se mesmo um vilão.

“O Lira hoje mostra, assim como os outros Liras, que o percentual maior de focos está no lixo intradomiciliar não só pelos materiais inservíveis que ficam nos quintais como copos, materiais plásticos, materiais de construção, lona que cobre algum  material que acumula água. São materiais inservíveis que poderiam ser descartados e não gerariam foco. Por outro lado, algumas regiões também mostram que o comportamento de reservar água da chuva pode ser um fator de risco porque se a pessoa usa um tambor ou caixa d’água para armazenar água para uso posterior mas não tampa ou não coloca uma tela também pode gerar focos, então a gente percebeu que em algumas regiões que há esse hábito de reservar água da chuva para uso posterior que a gente encontrou foco. então a gente tem trabalho nesse sentido também de orientar melhor as pessoas nisso”.

“O que a gente observa é um comportamento histórico da região próxima ao ney braga e na região próximo ao Ubiratã que são áreas que concentram uma quantidade maior de focos. Mesmo assim, outras áreas da cidade como a região, por exemplo, central, a zona 7, a vila operária também são áreas que a gente fica atento. Então a verdade é que o mosquito está presente no nosso ambiente, não é uma região específica da cidade. A gente pode estar numa região com menor risco, mas se colocar numa situação quando eu vou trabalhar, quando eu vou em outro local da cidade… basta ter o mosquito e o vírus contaminando esse mosquito que eu posso adquirir a dengue. Então, a gente tem que cuidar o tempo todo da nossa casa e uma inspeção semanal nas residências quebra o ciclo do mosquito, porque ele tem um período de reprodução que, desde o ovo até o mosquito adulto que é em torno de 9 dias, e se a gente fizer toda semana a gente consegue quebrar o ciclo dele”. 

O mosquito Aedes aegypti também é transmissor do Zika vírus e febre Chikungunya. Em Maringá não há nenhum caso confirmado dessas doenças.

Mas a Sesa, Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta para Chikungunya no Paraná após surto de casos no Paraguai.

Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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