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20 de abril de 2024

Relembre os 4 crimes que mais abalaram Maringá


Por Nailena Faian Publicado 09/08/2018 às 21h16 Atualizado 17/02/2023 às 22h18
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Seja pela forma violenta como ocorreu, pelo número de vítimas ou pela frieza dos autores, há crimes que chocam e são lembrados por muito tempo. O portal GMC Online consultou o repórter policial Roberto Silva, considerado uma referência nessa área do jornalismo, que elencou os quatro crimes que mais abalaram Maringá. Confira.

– Roubo ao Banco do Brasil

Um homem sozinho, usando bigode postiço e peruca e se fazendo passar por auditor do Banco do Brasil (BB), rendeu o gerente e contador da agência, após o fim do expediente, numa sexta-feira à tarde de 1972.

Ele roubou R$ 1 milhão de cruzeiros e prendeu os funcionários no cofre. Embora tenha cometido o crime perfeito, o assaltante decidiu se entregar à polícia em São Paulo, devolvendo todo o dinheiro.

Ele revelou que era ex-funcionário da agência do BB de Paranavaí, conhecia o sistema de funcionamento do banco, a fragilidade no sistema de comunicação entre as agências. Só que durante a fuga, compreendeu que os dois funcionários poderiam ficar sem oxigênio dentro do cofre até a abertura, na segunda-feira, e decidiu abortar o crime.

O motivo do roubo, confidenciou, foi a doença avançada da esposa, que estava com câncer.

– Morte da menina Márcia Constantino

O crime violento chocou a cidade. Márcia Constantino, de 10 anos, foi encontrada morta com vários sinais de violência em 21 de outubro de 2007. Ela estava com queimaduras pelo corpo, fraturas na coluna cervical e no ombro.

O autor do crime, Natanael Búfalo, pegou a menina no pátio de uma igreja evangélica, onde ela brincava com outras crianças enquanto os pais participavam de um evento.

Em entrevista coletiva, ele relatou que a levou para a casa dele, no Jardim Real, amarrou a menina, e a sufocou com um saco plástico.

Depois de matá-la, ele levou o corpo para a saída de Astorga, na zona rural, e abusou do cadáver. Em seguida, ateou fogo no corpo e fugiu.

Quando soube que a polícia estava atrás dele, solicitou um habeas corpus preventivo ao advogado.

Natanel foi condenado em dezembro de 2009 a 47 anos de prisão por esse e mais quatro crimes que cometeu.

– Morte da adolescente Fabiola Coalio

Com 12 anos, Fabiola Coalio foi vítima de um racha entre dois colegas em 13 de agosto de 2003. Ela atravessava a Avenida Colombo quando foi atropelada por Marcos Jesus da Silva, que fugiu sem prestar socorro.

Ele e o colega, Luiz Cavichioli Fiorini, foram condenados por homicídio doloso (com intenção de matar), seis anos depois.

A Polícia Civil estipulou a velocidade que o motorista estaria no momento do acidente em 150 km/h.

O juiz estabeleceu pena de 6 anos e 6 meses de reclusão em regime semiaberto para Silva e para Fiorini de 6 anos também em regime semiaberto.

– Maníaco da Torre

Considerado o maior serial killer da cidade, Roneys Fon Firmino Gomes, de 41 anos, confessou ter assassinado ao menos seis mulheres que trabalhavam como garotas de programa. Todos os corpos foram encontrados na zona rural.

Quando foi preso, em julho de 2015, Gomes afirmou ter desprezo pelas garotas de programa porque a mãe trabalhava como prostituta e foi morta quando ele tinha apenas 4 anos.

Ele revelou que quando sentia vontade de matar, procurava as vítimas na Avenida Brasil. Ele cometia o crime dentro de seu carro, após a relação sexual, e desovava os corpos perto das torres de transmissão, na saída para Iguaraçu. Daí vem o nome Maníaco da Torre.

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