Relembre lugares de Maringá que não existem mais
Ao longo dos 74 anos de Maringá, muitos lugares que são muito especiais para o maringaense, infelizmente, deixaram de existir, por diversos motivos. Pontos turísticos, monumentos históricos, casas de festas e outros estabelecimentos comerciais hoje habitam apenas a memória de quem os frequentou.
O GMC Online listou 11 locais de Maringá que não existem mais. Relembre conosco!
Antiga Rodoviária
O prédio da antiga rodoviária de Maringá começou a ser construído ainda na década de 1950, na gestão do prefeito Américo Dias Ferraz. O local foi inaugurado em 1962, no governo de João Paulino Vieira Filho.
A Estação Rodoviária Municipal foi o quarto terminal de Maringá e era localizada no centro da cidade, em frente à Praça Raposo Tavares. Em 1998, a rodoviária foi transferida para o terminal Vereador Dr. Jamil Josepetti, na avenida Tuiuti, onde está em funcionamento até os dias de hoje.

O prédio da antiga rodoviária foi interditado em 2007 e sua demolição teve início em 2010. Atualmente, o local é um estacionamento público.
Em uma enquete feita este ano no Instagram do GMC Online, um dos seguidores contou do que se lembra do local. “Eu era bem pequeno, costumava vir para Maringá com a minha mãe algumas vezes de ônibus. Sempre que passávamos pela rodoviária, na volta para casa, eu pedia para comprar algum brinquedo daquelas lojinhas. Bons tempos”, afirmou.
Viaduto do Café
Talvez os mais jovens não saibam, mas existia um viaduto com 200 metros de comprimentos, que ia entre a Avenida Tamandaré e onde é hoje a Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto.
Para resolver os transtornos causados por uma linha férrea que cortava a avenida São Paulo, o prefeito na gestão de 1960-1964, João Paulino Vieira Filho, começou a construir o Viaduto do Café, que ficou pronto na administração posterior, de Luiz Moreira de Carvalho (1965-1968).

O viaduto funcionou por 31 anos, de 1966 a 1997, e foi fundamental para a mobilidade urbana do centro de cidade.

Após problemas estruturais, nos anos 90, o Viaduto do Café foi demolido. Em seu lugar, foi construído a avenida Horácio Raccanello Filho e do Novo Centro de Maringá – saiba mais sobre o viaduto aqui.

Horto Florestal
Você costumava visitar o Horto Florestal? Com uma área de 36,8 hectares de Mata Atlântica, o local abrigava as nascentes do córrego Borba Gato.

O bosque foi criado com o objetivo de implantar mudas de espécies arbóreas que vinham de toda parte do estado e do Brasil. O local foi assinado pelo urbanista Jorge de Macedo Vieira. O horto foi instituído como reserva florestal em 1994.

Porém, o bosque parou de receber visitação em 2003, pela falta de controle dos visitantes, a grande quantidade de lixo jogado e a grande quantidade de erosões.

Zoológico do Parque do Ingá
Você sente saudades do zoológico do Parque do Ingá? O local fazia muito sucesso com maringaenses e com pessoas de fora da cidade que vinham ver macacos, leões, onças e aves.
Por ano, um milhão de pessoas visitava o local, de acordo com a administração do parque. Hoje em dia, cerca de 720 mil visitantes passam pelo parque.
Em 2007, o zoológico foi desativado, após série de polêmicas por causa das condições que os animais viviam e do espaço de visitação.
Waterpark
Nada melhor que ir a um parque aquático no verão, certo? E o maringaense deve sentir saudade do parque aquático que funcionou entre os anos de 1996 e 2010: o Tropical Waterpark.
O parque fundado pela família Pozza se situava em um terreno de 50 mil metros quadrados, na várzea de um córrego na Avenida Nildo Ribeiro, Vila Emília.
No início, o Waterpark funcionou em um sistema de associação. O título de sócio custava R$ 500, além de uma mensalidade de R$ 35. Em seu auge, o parque chegou a ter 8 mil associados, conforme levantamento do Maringá Histórica, em 2019.

“A principal atração era a piscina de ondas. Quando as máquinas eram ligadas, sirenes espalhadas pelo parque ecoavam o sinal e todo mundo corria para aproveitar. Quando as ondas paravam, as pessoas reclamavam. Era algo inovador, nenhum outro parque de Maringá tinha”, afirmou Miguel Fernando, responsável pelo Maringá Histórica.

Apesar de ter sido muito frequentado, o parque deixou de funcionar em 2010, pela baixa procura por associação. Veja um vídeo do Maringá Histórica, de 2019, que mostra o estado das antigas instalações do Waterpark.
Restaurante do Musamar
Entre as décadas de 1970 e 1990, o restaurante self-service Musamar foi um dos mais frequentados da cidade de Maringá.
Ele se localizava no estacionamento do supermercado Musamar, na esquina da avenida Paraná, com a Colombo, onde, hoje, atualmente, é o Hipermercado Condor.
O restaurante funcionava todos os dias, das 11h às 22h, conforme informações do Maringá Histórica.

Car Wash
Você chegou a frequentar a chopperia Car Wash? O icônico estabelecimento maringaense era um dos locais mais frequentados no happy hour do município. Fundado em 1986 pela família Hilgemberg, o local foi inovador à época.

O local é tão lembrado pelo maringaense que o estabelecimento virou ponto de referência na cidade. Até hoje, a Praça Manoel Ribas, que se localiza em frente ao local, é chamada populosamente de “Praça da Car Wash”.
As atividades foram encerradas em 2017. Em 2019, o prédio foi demolido e, atualmente, no local encontramos uma lanchonete do Burguer King.

Velvet Bar
Que saudade de curtir uma balada, não é mesmo? Muitos maringaenses sentem falta da Velvet, que com dois ambientes, combinava bar, lounge e danceteria. Fundado em 2002, o estabelecimento fechou em 2009.
A casa noturna se localizava na Avenida Tiradentes. O local é relembrado pelos diversos tipos de música que tocava, mas que tinha um foco em rock e eletrônica.

Kalahari
Os jovens dos anos 80 puderam ver a inauguração da Kalahari, em 1983, com um show do cantor Wando. A balada marcou época na cidade de Maringá e durante os anos 80 e 90, até seu fechamento no início dos anos 2000.
A Kalahari funcionou em um prédio inacabado, em cima do Cine Plaza, ao lado da Praça Raposo Tavares. Em 1995, porém, a boate teve que mudar de lugar devido a solicitações do Corpo de Bombeiros e foi reinaugurada em 16 de agosto daquele anos, na avenida Cerro Azul.
O lugar é lembrado pela diversidade musical, já que era possível escutar samba, pagode e MPB, por exemplo. O espaço possuía duas pistas de dança.
Em 2002, a balada passou por uma reforma e reabriu com o nome “DOT”, com funcionamento até o de 2006.

A “geral” Willie Davids
A “geral” era uma parte comum na maioria dos estádios brasileiros, caracterizada por uma arquibancada sem cadeiras e que, em teoria, ficariam os torcedores mais fanáticos do time de futebol. E o estádio Willie Davids já teve sua geral.
A arquibancada ficava atrás do gol voltado para a avenida Prudente de Moraes. Porém, com reformas e adaptações no decorrer dos anos, a “geral” do Willie Davids chegou ao fim em 2009, recomendado pelo Corpo de Bombeiros.

Chafariz e gramado da Catedral
Você sente saudades de como era a praça da Catedral de Maringá nas décadas passadas? O local tinha um chafariz iluminado e era um ponto obrigatório para turistas e ensaios fotográficos de casamentos dos anos 80 e 90.

A Catedral Basílica Nossa Senhora da Glória tinha um gramado ainda maior ao seu redor até 2012. Você se lembra? Com a reforma ao redor da igreja, os espelhos d’água aumentaram de tamanho e, onde tinha grama, foi colocado ladrilho.

Você se lembrava desses lugares que marcaram época em Maringá?