Royal Garden: conheça o prédio mais alto de Maringá

Quando se fala em arranha-céus no Brasil, o primeiro pensamento que surge é que estão em grandes metrópoles. No entanto, os arquitetos se surpreendem e vem explorando há décadas realizações de grandes construções em todo o país, integrando espaços comerciais e serviços dentro de edifícios residenciais oferecendo aos moradores uma experiência all-inclusive.
Em Maringá, quando o assunto é sobre as construções mais altas da cidade, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória vem ao pensamento de muitos moradores. Seja pela estrutura imponente, de 124 metros, pela história, pela beleza ou simplesmente por ser o cartão-postal da cidade.
Entretanto, apesar de tudo que representa, a Catedral não é a construção mais alta de Maringá. Quem ultrapassa a altura e ganha o mérito de ser o monumento mais alto é o Condomínio Edifício Royal Garden. Localizado na Avenida Tiradentes, o prédio tem 140 metros de altura e é considerado o 3º maior do Paraná, segundo informações obtidas pelo projeto Maringá Histórica.
O Royal Garden começou a ser construído em 1986. O projeto foi elaborado pelos arquitetos Francisco José Peralta e José Carlos Mendes Cardoso. As obras ficaram sob responsabilidade da Construtora Garsa, e as vendas pela CK Imóveis e Florense Empreendimentos Imobiliários.
Conforme lembra o Maringá Histórica, as obras chegaram a ser paralisadas por um tempo por conta de dificuldades financeiras, até que o agricultor e líder do setor em Maringá, Joaquim Romeiro Fontes assumiu a função de presidente da comissão de condôminos e concluiu o empreendimento.
Em 1990, o edifício registrou um episódio que assustou a população. No local, chegou a ocorrer um incêndio durante a fase estrutural. As chamas tiveram início às 19h do dia 27 de abril daquele ano e só foram totalmente extintas às 8h do dia seguinte, sendo necessária a utilização de seis caminhões da corporação.

Apesar dos contratempos, o edifício foi inaugurado em 1998 com 40 andares, sendo um apartamento por pavimento e elevador panorâmico. A moradora do edifício, Milena Nunes, foi síndica do local duas vezes. Ela conta que o local foi muito importante para a criação dos filhos.
“Fui síndica duas vezes do Royal Garden e para mim foi uma grande alegria poder vivenciar e ajudar na transformação do que o prédio é hoje. Vivo aqui desde os anos 2000. Para nossa família foi importante porque lá criamos nossos dois filhos, estudaram no colégio Marista a maioria dos filhos dos moradores também”, explica.

Milena relata que a maioria os moradores estão no prédio desde a construção. Segundo ela, o apartamento foi totalmente pensado para sempre estar modernizado com o passar dos anos. “É de uma construção muito sólida que permite estar sempre modernizando os revestimentos internos o que o torna atual. Tenho boas lembranças daqui”, disse.
Em um anúncio publicado na internet, um dos apartamentos é oferecido por R$ 3,5 milhões. Conforme a descrição, o local contém sacada com churrasqueira, 4 suítes, sendo a suíte master com dois closets, sete banheiros, sala de estar, sala de jantar, sala íntima, escritório, cozinha, copa, área de serviços, dependência de empregada, 4 garagens, garagem para visitante, área para ar condicionado central.
Já o condomínio contém hall de entrada, salão de jogos, espaço academia fitness, salão de festas, cobertura com piscinas, quadra poliesportiva, hall de serviços, elevadores de serviço, social e panorâmico, portaria 24 horas, CFTV e outros serviços.
Veja abaixo, um anúncio veiculado no extinto jornal O Diário do Norte do Paraná, sobre o e Royal Garden, que viria a se tornar um dos edifícios residenciais mais altos do Paraná.
