Saiba como será o ecossistema urbano projetado para a Gleba Itororó em Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá
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Foto: PRC Empreendimentos


O maringaense está vendo e ouvindo sobre a Gleba Itororó. Em reportagens, outdoors…
E muita gente está se perguntando: o que é a Gleba Itororó? Mas a pergunta mais importante é: no que irá se transformar a Gleba Itororó?

A Gleba Itororó é uma área urbana entre as avenidas JK e Nildo Ribeiro, ao lado do Bosque 2. Recentemente, a gleba ganhou um novo zoneamento com critérios para a exploração da área. O zoneamento misto permite a ocupação do solo com espaços comerciais, residenciais e de entretenimento e atraiu o interesse de grandes construtoras.

Mas o diferencial é que qualquer projeto urbanístico desenvolvido para a Gleba Itororó seguirá o modelo da ‘cidade em 15 minutos’, um conceito moderno e mundial que valoriza a ‘nova centralidade’, em que moradores podem usufruir de tudo o que precisam numa mesma região, sem grandes deslocamentos.

Assim será, por exemplo, o Cidade Aruna, projeto masterplan para uma área de 50 mil metros quadrados dentro dos limites da Gleba Itororó. O diretor de projetos da PRC Empreendimentos, responsável pelo Cidade Aruna, João Victor Ferreira, explica como é este projeto.

“O masterplan envolve diversas fases, vão ser várias fases. E dentro delas, o que eu posso adiantar é que a gente vai ter um primeiro lançamento residencial de unidades compactas. Tem alguns alguns empreendimentos também que já estão em desenvolvimento. A gente tem empreendimentos comerciais, corporativos. Então as fases vão se revelando ao longo do tempo. Mas o que eu posso dizer é que a gente vai ter esses diversos usos muito bem integrados. Então a pessoa vai ter a oportunidade de trabalhar, morar, ter lazer, fazer compras. Tudo nesse mesmo ecossistema, nesse mesmo ambiente planejado na cidade de Aru. A gente vai ter usos desde residenciais a comerciais, serviços, lazer. Então, trazendo alguns conselhos de novo urbanismo, a gente tem a oportunidade de criar um lugar onde as pessoas vão conseguir resolver a vida delas sem ter tanta necessidade de deslocamentos. Então, vai facilitar a vida cotidiana dessas pessoas integrando diversos usos que vão se complementar. É um conceito de nova centralidade. Então no novo urbanismo ele valoriza muito isso. A gente não segregar a cidade por usos, mas a gente ter diversos pontos onde esses usos estão lá de forma harmoniosa”, explica.

O primeiro empreendimento que será lançado na Gleba Itororó será o Terraço Jardins, da Evense Construtora.
O CEO da construtora, Michel Felippe, explica por que a escolha desta área para erguer o empreendimento.

“A events construtora, ela escolheu a Gleb e Tororó para ser agora o primeiro empreendimento a ser lançado na Gleba após o conceito da Gleba e Itororó. Então os maringaenses e toda a região que acabam optando pelo empreendimento Terraça Ardins, eles vão estar tendo esse novo conceito que vem para Gleba e aitororó.
E por que a gente escolheu aquela região? Porque hoje é uma região que a gente considera que tem maior potencial de valorização imobiliária dentro do nosso município. Que nós temos uma grande área muito próxima do centro. Então ali a gente fica cinco minutos do centro da cidade, já com uma logística em pista dupla. Então a gente acabou criando também ali um novo conceito. Não é somente o viver. A gente traz um conceito para o nosso empreendimento, que é o viver, o morar e o trabalhar. É tudo muito com muita conexão. Então a gente busca trazer para o empreendimento do Terraço Jardins, a pessoa tem que ter muito lazer agregado para o nosso morador, mas também tem que ter serviços. Então a gente traz alguns diferenciais, como ter no elevador delivery, para a pessoa ter a sua encomenda chegando no andar do seu apartamento. Nós temos ali as vagas para carros elétricos, temos as lavanderias, temos academia interna, academia externa, três brinquedotecas e nós vamos ter um empreendimento que é um shopping, é um mall, ao lado do residencial. Então a gente traz um novo conceito do morar”, afirma.

Foto: PRC Empreendimentos

O potencial de desenvolvimento da região é muito grande. Nas avenidas principais são permitidas construções de térreo mais 20 andares e nas paisagísticas de térreo mais sete andares. A presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Maringá (Ipplan), Bruna Barroca, explica como foi a decisão de tornar a gleba uma área de zoneamento mista.

“Então, na verdade nós estudamos algumas áreas da cidade com grande potencial de infraestrutura, que são ruas largas, tem equipamento público perto, tem apoios públicos muito próximo ao local e que eles estão localizados quase que nós falamos no centro da cidade. E para essas áreas nós identificamos elas como zona mista. Então essa zona mista traz um apoio tanto de comércio e serviço para trazer atividades comerciais e serviços para aquela região quanto a questão do adensamento através do uso habitacional. Então nós identificamos a continuação da Itororó, por isso da Gleba Itororó, está sendo instaurado esse nome, como um potencial para ter instalação dessa zona mista e trazer algumas condicionantes. Tem que ter este comércio serviço, tem que ter fachadas ativas, tem que ter um recuo maior para a avenida, como forma das pessoas utilizarem aquele espaço, porque nós vemos hoje que é um lugar de grande trânsito, tanto de carros, hoje a gente quer que as pessoas utilizem também aquele espaço. Então vem daí todo esse conceito e esses atributos!”, explica.

Maringá tem ainda pelo menos outras quatro áreas que podem se tornar zona mista.

As informaçõs são da CBN Maringá.

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