Maringá confirmou, nesta quarta-feira, 4, o primeiro caso da doença mpox em 2024. De acordo com a Secretaria de Saúde, trata-se de um homem, de 28 anos, não residente em Maringá, mas que realizou tratamento na cidade.
O nome e a cidade de origem do paciente não foram divulgados. A confirmação foi em julho e ele já está curado. Outros três casos estão em investigação e um quarto caso foi descartado.
A mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Pode ser transmitida por toque, beijo, relações sexuais ou por meio de objetos como lençóis e roupas contaminadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
As principais medidas de controle da mpox são isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos. O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para os laboratórios de referência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). Em 2023, Maringá registrou três confirmações da doença.
Com informações da AEN