Se considerado o traçado que Jorge de Macedo Vieira deu para Maringá, o Cemitério Municipal foi fundado em 10 de maio de 1947 e, de 1936 até aquele ano, várias pessoas foram enterradas em Maringá. O engenheiro foi contratado pela Companhia de Terras Norte do Paraná para desenvolver o projeto da cidade.
Apesar disso, não havia um cemitério oficial na cidade. Por isso, a administração do então distrito começou a estruturar um projeto para a construção de um cemitério, que passou a ser efetivamente utilizado na gestão de Inocente Villanova Júnior, que liderou a gestão de 1952 a 1956, e ganhou sua atual fachada na década de 1960, durante a gestão do então prefeito Luiz Moreira de Carvalho (1964-1968), que solicitou a urbanização do “Campo Santo” para José Augusto Bellucci; essa mudança teve início com seu antecessor, João Paulino Vieira Filho (1960-1964), que chegou a ser acusado de profanação de túmulos. Todos os prefeitos falecidos estão enterrados em uma galeria especial no Cemitério.
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Nesta terça-feira, 2 de novembro, dia de Finados, pelo menos 100 mil pessoas devem passar pelo Cemitério Muncipal, segundo a Prefeitura. O local tem cerca de 80 mil pessoas sepultadas. Neste dia, o GMC relembra algumas histórias que envolvem o cemitério. Veja abaixo.
Sala subterrânea com ossos e crânios da década de 70
Uma pequena porta de metal, no meio do Cemitério de Maringá, guarda centenas de ossos e crânios de moradores da cidade. Todos estão misturados e já não têm mais identificação. O local, chamado de ossário coletivo, é conhecido somente por funcionários do cemitério. Os visitantes não têm acesso. São restos mortais de indigentes, pessoas sem família na cidade ou região e ou que foram enterrados sem identificação. De acordo com informações apuradas pelo GMC Online em maio deste ano, os crânios e ossos são da década de 70. Alguns já até foram doados para pesquisas em universidades de Maringá e para o Instituto Médico Legal (IML). Clique aqui para ver o vídeo do depósito de ossos e crânios do Cemitério de Maringá.
A lavadeira de túmulos que vê espíritos
Em 2019, o GMC online publicou uma matéria sobre Dona Helena Paulino Rocha, que dedicou a vida à lavagem de túmulos no Cemitério de Maringá. A cearense chegou em Maringá aos 8 anos de idade e foi contratada por familiares dos falecidos para limpar túmulos. O que chamou a atenção também foi o fato de ela ver espíritos. Na época, ela relatou que tem esse dom desde criança e que no início tinha muito medo, mas depois passou a encarar como algo natural. A lavadeira de túmulos disse que isso é algo muito normal no Cemitério de Maringá e que sabia até diferenciar os espíritos bons e ruins que circulam pelo local. Para ler a matéria completa, clique aqui.
Com informações do Maringá Histórica