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28 de abril de 2024

Você sabia? O semáforo ciclo visual foi inventado por um maringaense


Por Luiz Santos Publicado 08/06/2019 às 20h51 Atualizado 22/02/2023 às 17h53
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O semáforo ciclo visual, aquele que avisa quando vai abrir ou fechar, ajuda (e muito) quem precisa encarar o trânsito. Mas isso você já sabe. No entanto, o que pode ser novidade para muita gente é que este equipamento foi inventado por um maringaense: Divino Bortolotto.

Pérsio Bortolotto, microempresário e filho de Divino, relata que foi no início da década de 1970 que os semáforos comuns começaram a ser instalados em Maringá. Foi então que os questionamentos de Divino começaram.

“Ele ia para o trabalho, passava por semáforos nas avenidas Herval e Paraná e começou a sentir falta de saber quando o sinal alteraria para prever o que faria em seguida”, diz Pérsio.

O filho de Divino afirma que às vezes seu pai acabava tendo que frear em cima ou parar quase no cruzamento e isto foi o que precisou para dar vida ao seu invento.

“Esse novo semáforo tinha o objetivo de informar o tempo de espera aos motoristas, diminuindo a ansiedade e aumentando a segurança para os pedestres”, ressalta Pérsio.

Segundo Pérsio, seu pai realizou os primeiros experimentos com o semáforo ciclo visual em 1973. Um protótipo em tamanho real foi construído por Divino em 1975 e colocado na esquina da antiga rodoviária de Maringá.

O protocolo da invenção foi registrado no Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e somente em 1996 o semáforo foi homologado. Neste tempo, houve testes com o semáforo ciclo visual em cidades como Presidente Prudente, Bauru, Itu e Governador Valadares.

O microempresário relata que as estatísticas apontam que há até uma redução no número de acidentes onde a invenção foi implementada. Conforme Pérsio, ao dar estas informações, o semáforo “entrega mais elementos ao motorista para uma decisão mais assertiva”.

Atualmente, segundo Pérsio, a invenção de seu pai está instalada em aproximadamente 100 cidades espalhadas por todo o Brasil.

Divino Bortolotto faleceu em 1997. Conforme Pérsio, Divino era uma pessoa autodidata e que sempre buscava saber mais. Ele também inventou uma enxada com regulagem e um equipamento que auxiliava na economia de gasolina.

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