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09 de janeiro de 2025

Silvio Barros vai suspender licitação do Eixo Monumental


Por Brenda Caramaschi Publicado 09/01/2025 às 17h55
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O prefeito Silvio Barros, em entrevista à CBN Maringá, falou sobre os desafios da nova gestão

Depois de uma semana à frente da Prefeitura de Maringá, o prefeito Silvio Barros, em entrevista à CBN Maringá, falou sobre os desafios da nova gestão. Assumindo a administração ele afirmou: “não está do jeito que eu achei que estaria, mas nós não vamos ficar olhando para trás. Nós devemos focar em como resolver os problemas e não ficar discutindo por que aconteceu o problema ou quem foi responsável pelo problema.

Listando os desafios, Silvio colocou a saúde entre as prioridades e afirmou que o Hospital Municipal deve passar por mudanças. “Principalmente, melhorar a ocupação, porque ele está com uma ocupação extremamente baixa enquanto a população está reclamando de falta de atendimento. Então, as coisas não estão batendo. E como que a gente faz para conseguir atender mais, conseguir atender melhor? A mesma coisa em diversos outros estabelecimentos da prefeitura que precisam de ajustes, precisam de algumas intervenções físicas para que possam atender mais e atender melhor. O nosso foco hoje está sendo em resolver essas coisas”.

Silvio afirmou que uma reunião será realizada nesta sexta-feira, 10, reunindo o secretariado e cargos comissionados para discutir as ações dos primeiros 100 dias de governo. “Todos o apoio vai ter que ser dado para que a gente possa juntar os nossos esforços e fazer as coisas acontecerem”.

O prefeito enumerou também uma série de mudanças para o interior do Parque do Ingá e disse que a população deve ser consultada para que a administração municipal decida o que fazer com a pista de caminhada no entorno do ponto turístico, afirmando ainda que também há projeto de abertura do Bosque II para visitação. 

“Ontem a gente fez uma visita técnica ao Parque do Ingá com todas as equipes envolvidas, das secretarias que direta ou indiretamente tem envolvimento com o Parque do Ingá, seja a parte de obras, seja a parte de operação ou mesmo da área de meio ambiente. E o que eu coloquei para eles é o seguinte, acabamos de entrar na prefeitura, estamos há uma semana no cargo. E o direcionamento para o Parque do Ingá é o seguinte: o Parque do Ingá deve ser transformado num local interativo, ele não deve ser contemplativo. Até porque está feio. Então você vai contemplar uma coisa feia por quê? Nós vamos voltar à proposta original que foi implementada lá em 2010, 2011. Aliás, na verdade foi em 2012 que a gente terminou. Quando nós fechamos o parque para fazer as intervenções e transformar o Parque do Ingá num local onde as pessoas queiram ir para fazer alguma coisa. E esse fazer alguma coisa poderia atender diversas faixas etárias, poderia atender diversos grupos da comunidade”. 

Silvio Barros cita o exemplo da tirolesa para atravessar o lago, que nunca foi usada, e que poderia ser utilizada inclusive para atender pessoas com dificuldade de mobilidade. O projeto para a execução do conceito não está pronto e nem tem data para ser executado, por enquanto. “O que nós queremos é uma administração participativa, onde as pessoas deem opinião e saibam que a sua opinião foi ouvida e foi considerada, para ocupação de vários espaços públicos. Inclusive, nós temos um projeto muito interessante que já está sendo concebido, não está sendo elaborado tecnicamente, mas concebido para discussão, para que a gente possa inserir o Bosque II também no cenário de atividades que a população de Maringá venha a fazer, mas com um detalhe: sem contato com as pessoas. As pessoas vão entrar no Bosque II mas não vão ter contato direto com uma folha de árvore. Mas vão entrar lá dentro. E esse projeto é uma coisa que protege aquela área como unidade de conservação, mas que permite às pessoas participarem, utilizarem aquele ativo sem produzir impacto na natureza”, afirma o prefeito. 

Sobre as obras do Eixo Monumental, o gestor diz que a etapa que contempla a Avenida Getúlio Vargas e a Praça Raposo Tavares deve ter a licitação suspensa para que haja reestruturação do projeto.

“A empresa assumiu o compromisso de que a Catedral será entregue no mês de janeiro. As outras duas etapas serão entregues até o mês de maio porque existem alguns detalhes do projeto que nós questionamos e não obtivemos ainda uma justificativa no nosso entendimento 100% aceitável. Tem coisas que estão no projeto que nós estamos achando que talvez não deveríamos fazer. E isso mexe no contrato. Mas a gente quer avaliar isso melhor. A responsabilidade é nossa. E no terceiro quesito, que são as próximas etapas, Getúlio Vargas, Raposo Tavares e o estacionamento que fica em frente ao terminal, esse sim nós tomamos a decisão de suspender porque nós queremos reavaliar. Nós estamos trabalhando com o trem Pé Vermelho, estamos trabalhando com a ligação ferroviária do terminal central até o aeroporto novo. E a gente quer fazer isso rápido. Ou seja, nós sabemos que vamos ter uma demanda de pessoas que irão de carro até o terminal, vão pegar um trem para ir para o aeroporto, ou para ir para Mandaguari, ou alguma coisa assim, e vai deixar o carro aonde? Então, eventualmente colocar um subterrâneo antes de fazer a praça para que esses carros possam atender uma demanda que ainda não existe, mas a gente sabe que ela vai existir. Nós temos consciência disso. Então por esta razão nós tomamos a decisão de cancelar e estamos reavaliando o projeto”.

Assista a entrevista na íntegra.

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