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27 de abril de 2024

Sistema indicará localização de cada uma das 220 mil árvores


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 26/05/2020 às 12h39 Atualizado 22/02/2023 às 23h23
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A partir de agora Maringá tem um Plano Municipal de Gestão da Arborização. Estão num documento, com validade de 20 anos, e previsão de revisão a cada cinco anos, todas as regras que na prática já estavam valendo e outras que foram criadas por um grupo de trabalho.

O primeiro plano de arborização da história de Maringá foi bem simples. Lá no início do desenvolvimento da cidade, o plano era na verdade apenas uma lista das espécies plantadas no município.

O documento atual aprovado em decreto e publicado em diário oficial nessa segunda-feira, 25, é bem mais detalhado.

Árvores danificadas por pragas, podas irregulares, intempéries, acidentes ou vandalismo, só poderão ser retiradas com laudo de técnico responsável da Secretaria de Meio Ambiente. O replantio é obrigatório e a espécie plantada seguirá uma lista elaborada por especialistas e que faz parte do Plano de Arborização.

A manutenção das árvores em vias públicas e praças deve seguir uma ordem de prioridades, da emergência à prioridade de número 2, que é a ordem cronológica.

Segundo o engenheiro florestal Maurício Sampaio, da Secretaria de Meio Ambiente de Maringá, em breve estará concluído um sistema de georreferenciamento das árvores da cidade. São 220 mil. O sistema dará a localização exata de cada planta, garantindo mais agilidade ao serviço de retirada e replantio.

“A gente tem uma série de incompatibilidades com endereços errados, com os números das casas da rua e no cadastro da prefeitura e, com esse georreferenciamento, a gente resolveu esses problemas. […] Agora a gente precisa fazer uma migração do sistema antigo para o sistema novo […]. E formalizar, de fato, a elaboração do sistema para que ele funcione de uma forma integrada entre as Secretarias. […] A gente vai ter um controle muito maior, porque antes, por exemplo, essas solicitações eles estavam ligadas ao cadastro imobiliário, ao lote em si, então poderia ter 10, 15 árvores no atestado de um lote muito grande e isso contava como execução de apenas um serviço, quando isso poderia ser o corte de 10 árvores”.

O objetivo é que daqui a alguns anos a arborização de Maringá seja ainda mais bonita e motivo de orgulho para os maringaenses.

“Nessas ruas e avenidas que a arborização já está superbonita, a população reconhece a arborização daquela rua […], a gente vai tentar manter essas mesmas espécies nesses mesmos locais. Mas, a gente sabe, também, que em outros locais da cidade, que a arborização não está funcionando muito bem […]. A nossa ideia, ao longo do tempo, conforme as Sibipirunas mais antigas forem morrendo, a gente vai substituindo pelas espécies que estão indicadas para cada uma das ruas e que são espécies mais adequadas”, afirma Sampaio.

O Plano de Arborização proíbe o plantio nas calçadas de vias públicas qualquer espécie da família Arecaceae, que inclui várias espécies de palmeiras.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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