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13 de novembro de 2024

Solidariedade: shoppings atacadistas adiam lançamento de nova coleção


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 11/08/2020 às 14h40 Atualizado 25/02/2023 às 03h46
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Superintendente do Avenida Fashion Alexandre Vivan. Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Nesta terça-feira, 11, os bombeiros encerram os trabalhos de combate ao fogo que destruiu boa parte do shopping atacadista Avenida Fashion, na PR-317, na saída de Maringá para Campo Mourão.

Nesta etapa o trabalho é de rescaldo. Máquinas providenciadas pela superintendência do shopping estão sendo utilizadas para remover os escombros. Segundo os bombeiros, há vários focos de incêndio, mas todos pequenos e sob controle. 

Enquanto isso, o shopping se organiza para ajudar lojistas e funcionários. O lançamento da coleção primavera/verão estava marcado para o próximo dia 17, mas foi adiado para o dia 31 deste mês, o que dará fôlego aos lojistas atingidos. 

O lançamento acontece sempre em conjunto com os demais shoppings atacadistas. Foram eles que propuseram, em solidariedade ao Avenida Fashion, o adiamento. 

O lançamento será online e no dia seguinte as peças estarão nas vitrines. Vitrines que para muitos lojistas serão montadas num espaço adaptado. 

“Até ontem [segunda, 10], a gente tinha expectativa a gente tinha expectativa que manteria o lançamento [da nova coleção]. Mas, hoje [terça, 11] ainda, em conversa com os demais shoppings atacadistas de Maringá, porque nós sempre tivemos um bom relacionamento, partiu até deles essa proposta e fica aqui meu agradecimento, isso vai ser alterado para o dia 31 de agosto para que até lá a gente tenha possibilidade de se organizar e que os lojistas se organizem também para que faça o lançamento de verão nessa data. Foi [um gesto de solidariedade], aliás, sobre isso, a gente tem recebido muito apoio de toda a sociedade, órgãos municipais também, de amigos, de fornecedores. A solidariedade das pessoas tem nos reconfortado muito nesse momento”, agradeceu o superintentente do Avenida Fashion, Alexandre Vivan.

Segundo ele, o shopping neste momento busca respostas para explicar o que aconteceu e para isso contratou um perito particular. 

“Nós estamos aguardando a finalização do trabalho dos bombeiros que ainda estão fazendo trabalho de rescaldo, de remoção de entulhos para que, em seguida, seja liberada a entrada da Defesa Civil que vai fazer a real avaliação do prédio e, amanhã [quarta-feira, 12], chega o pessoal da seguradora que a gente contratou para também fazer toda a avaliação e o trabalho com perito. Nós também contratamos perito particular para poder fazer toda essa análise e aí poder iniciar a reconstrução do prédio, mas para isso precisa cumprir todas essa etapas. Estamos dando toda assistência aos nossos lojistas, aos colaboradores tanto do Shopping, quanto das lojas, passando todas essas informações, para tentar amenizar e, graças a Deus, não tivemos nenhuma perda de vida, ninguém saiu machucado, o restante é com trabalho que a gente vai reconstruir e renascer. Medo disso a gente não tem”, disse Vivan.

“Como o shopping teve um primeiro bloco inaugurado em 2004 e uma expansão inaugurada em 2010, são estruturas como se fossem dois prédios, com estruturas separadas. Então isso vai facilitar o isolamento dessa parte que não foi atingida, para que a gente possa voltar a operar nessa área. A outra parte foi totalmente destruída. A gente aguarda esse trabalho de perícia para saber o que a gente vai conseguir reaproveitar, esperamos que a estrutura, pilares, paredes, que isso possa ser reaproveitado, mas, independente disso, nós vamos reconstruir aquela área. Até lá, nós vamos realocar nossos lojistas, nós temos uma ala que estava pronta para ser inaugurada, destinada a pequenos empreendedores e que nós vamos utilizar essa ala para realocar os lojistas. E, em seguida, já reiniciar o processo de reconstrução da área atingida”, explicou. 

Sobre a causa do incêndio, Vivan afirma que espera o resultado da perícia. “Pelas características, a gente imagina, mas veja bem, é só uma suposição, que tenha sido algo elétrico. O shopping estava fechado, era cerca de 3h, com pouco ou quase nenhuma atividade, já que a gente só mantém os porteiros nesse horário”, complementou.

O trabalho da perícia policial começa assim que a Defesa Civil avaliar a estrutura e autorizar a entrada no prédio.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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