Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

25 de abril de 2024

Tatu, gambá e até porco-espinho ‘invadem’ Maringá; saiba o que fazer


Por Nailena Faian Publicado 27/08/2019 às 11h23 Atualizado 24/02/2023 às 00h48
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Gambá, morcego, macaco, tatu e até porco-espinho estão “invadindo” Maringá. A Polícia Ambiental tem recebido diariamente chamados para recolher estes animais silvestres. Mas, muitas vezes, alerta a polícia, o certo não é acionar a corporação. Então, o que fazer?

“Esse é um fenômeno chamado de sinantropia, que é a adaptação de animais que vivem na natureza no meio urbano. É o que aconteceu com a pomba, por exemplo. Hoje temos uma superpopulação desse animal na cidade. Isso acontece por causa da degradação das matas e florestas e aí elas buscam casa e alimento nos centros urbanos”, explica o comandante da Polícia Ambiental de Maringá, tenente Ulisses de Deus Gomes.

Na semana passada, por exemplo, a corporação recebeu um chamado porque havia um porco-espinho no jardim de uma casa da cidade. O comandante alerta que, na maioria dos casos, não é preciso acionar a polícia.

“As pessoas têm que entender que esse tipo de observação de animais na cidade vai se tornar cada vez mais normal porque eles estão se adaptando ao meio urbano. Quando for um animal que não oferecer risco, como um gambá, basta tocar ele. Pode ser jogando água ou com uma vassoura, mas claro, sem machucar ou matar, é só para espantar para que ele volte para a natureza”, orienta.

Ele também recomenda não alimentá-los e nem manter lixo ao alcance deles. “Também é preciso evitar contato físico. Por mais que o animal não seja venenoso, uma mordida pode gerar um machucado que inflame”, alerta.

Também é importante deixar o quintal sempre limpo. “Quando você tem uma certa quantidade de resíduos você atrai insetos e muitos desses animais silvestres comem insetos”, diz.

Quando chamar a Polícia Ambiental?

A Polícia Ambiental atua somente em situações de crimes ambientais, como quando os animais são mantidos em cativeiro. A corporação só age na captura de animais quando for um felino ou outro animal que ofereça risco, como no caso em que uma capivara invadiu um shopping de Maringá.

Em casos de animais felinos ou perigosos, o correto é acionar o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O próprio órgão vai solicitar ou não o apoio da Polícia Ambiental.

 Quer receber nossas principais notícias pelo WhatsApp? Se sim, clique aqui, e encaminhe uma mensagem informando o seu nome.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação