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26 de abril de 2024

UEM: Grupo pede suspensão de ação que solicitava o retorno das aulas


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 30/07/2020 às 22h26 Atualizado 25/02/2023 às 00h34
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UEM: Grupo pede suspensão de ação que solicitava o retorno das aulas
Foto: Ilustrativa/ASC/UEM

Um grupo formado por estudantes do quinto ano de direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e por advogados, que havia pedido por meio de uma liminar no início de julho para que as aulas voltassem na universidade de forma remota, decidiu solicitar a suspensão do processo por até seis meses. É que a UEM aprovou na semana passada o retorno do ensino de forma remota a partir do dia 17 de agosto. Na prática, se a Justiça aceitar o pedido, o grupo evita que o processo seja extinto. A solicitação foi feita nesta quinta-feira, 30.

Quando os interessados pediram o retorno imediato das aulas, a Justiça negou a liminar. O mérito não chegou a ser avaliado. Em um primeiro momento, a UEM informou que caberia ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a decisão. Após a aprovação no CEP, a instituição comunicou a Justiça. O Ministério Público, parte do processo, não havia se manifestado até essa quinta. 

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Universidade Estadual de Maringá não deu início ao ano letivo 2020. 

Na avaliação dos acadêmicos e advogados que assinaram o pedido de retorno e agora a suspensão da ação, o atraso no início das aulas gerou prejuízo educacional e financeiro. 

O estudante Gustavo Rosa disse que não faria sentido continuar com o pedido em aberto após a UEM ter decidido retornar com as aulas. O importante é não deixar a ação ser extinta, caso a universidade não cumpra com essa volta. Se isso acontecesse, precisaria dar início ao novo pedido,  afirmou.

“Considerando que a UEM, em tese, volta dia 17 de agosto, por cautela nós decidimos pedir a suspensão até a efetivação do ensino remoto nessa data. E o único impacto dessa medida é resguardar o direito, o objeto da ação, para que em um momento posterior, caso seja descumprida toda a proposta já discutida sobre o ensino remoto, a ação voltar a ser discutida judicialmente”, explica.

A reportagem entrou em contato com a chefia de comunicação da UEM. A assessoria informou que irá falar com a procuradoria jurídica antes de fazer qualquer comunicado

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