Ventos de 150 km/h ‘balançam’ avião no Aeroporto de Maringá; VÍDEO
O temporal que atingiu Maringá e cidades vizinhas na tarde desta quarta-feira, 8, provocou estragos. Além de uma “tempestade de poeira”, ventos fortes, que passaram dos 100 km/h, também foram registrados por toda a região. Em Maringá, um avião que estava no pátio do Aeroporto Silvio Name Junior chegou a balançar durante a ventania. O momento foi registrado em vídeo (veja abaixo).
De acordo com o superintendente do Aeroporto Regional de Maringá, Fernando Rezende, os registros indicam que a velocidade dos ventos chegou a 150 km/h. “Tinha uma aeronave da Azul no pátio e, sim, balançou. Graças a Deus foi rápido”, relembra.
No vídeo registrado no momento do temporal é possível ver a “tempestade de poeira” ao fundo.
Além do momento de susto com a aeronave, as rajadas de vento também causaram estragos no aeroporto. Segundo Rezende, o totem de uma locadora caiu e houve um destelhamento em uma parte do terminal de passageiros do aeroporto.
A mesma “tempestade de poeira” também passou pelo centro de Maringá. Em um dos vídeos compartilhados nas redes sociais, a Catedral de Maringá desapareceu em meio à terra vermelha.
Temporal derruba pelo menos 33 árvores em Maringá
Pelo menos 33 árvores caíram durante o temporal que atingiu Maringá nesta quarta-feira, 8. O balanço parcial da Defesa Civil aponta também que sete carros e uma casa foram atingidos.
Os estragos foram maiores na região sul e em Floriano, distrito de Maringá. Os ventos passaram de 100 km/h no aeroporto, diz o diretor de Defesa Civil Municipal, Adilson Costa.
“Dentro da cidade de Maringá nós tivemos algumas situações, uma ou outra árvore, galhos grande, mas o estrago maior se concentra no distrito de Floriano, que foi na região onde passou ali no aeroporto e seguiu em frente o vento para Marialva, até Jandaia do Sul, inclusive, que estragou demais lá”, afirma Costa.
“Nesse momento [manhã de quinta-feira, 9], as equipes estão na rua, eles trabalharam até cerca de 00h, já estamos retornando agora e continua chovendo agora, nosso trabalho agora é distribuição de lona. De repente alguém que esteja com uma casa destelhada, mas repito, a região sul [de Maringá] e muito mais ali em Floriano que foi mais afetado”, complementa o Defesa Civil Municipal.
