Veterinária de Maringá resgata 18 cães do Rio Grande do Sul

Ela viajou para trabalhar como voluntária e trouxe consigo animais que estavam em situação de vulnerabilidade


Por Redação GMC Online
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Foto: Reprodução

Após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o estado tem recebido, além de inúmeras doações, voluntários de todo o país que se dispõem a amenizar o sofrimento de tantas pessoas e animais desabrigados. Entre os profissionais que embarcaram para fazer o bem, está a médica veterinária de Maringá, Camila Murta, que permaneceu no estado por 15 dias. Ao chegar lá, ela se deparou com a triste realidade dos abrigos que foram montados para os animais e, ao retornar para casa, trouxe consigo 18 cães para tratamento e encaminhamento para adoção responsável.

“Os cães resgatados estavam todos vulneráveis, abandonados nas rodovias ou em abrigos que se tornaram insalubres pela quantidade de animais. Afinal, muitos estão doentes, há fêmeas no cio junto com machos não castrados e ainda há falta de voluntários para serviços básicos e especializados”, afirma.

Ao todo, a veterinária conseguiu trazer 18 animais, todos cães de diferentes idades, incluindo uma fêmea que está esperando filhotes. “Trouxemos alguns dos que estavam há mais tempo nos abrigos e que não foram procurados por seus tutores e outros que estavam abandonados à própria sorte”, explica.

Sobre a condição de saúde dos animais, a maioria deles está com erliquiose, conhecida como doença do carrapato, mas, segundo Isa Simões, protetora animal independente que está auxiliando nos cuidados com os animais, todos eles receberão o tratamento adequado e, em seguida, serão vacinados, vermifugados e castrados, e só depois estarão disponíveis para adoção.

Quem tiver interesse em adotar um animal vindo do Rio Grande do Sul pode entrar em contato com a clínica da Dra. Camila. O endereço é rua Mitsuzo Taguchi, número 847, e o telefone é (44) 3041-0084. No entanto, a protetora lembra da importância de que os animais de Maringá também sejam adotados. “Os animais aqui da cidade também precisam de um lar, já que as ONGs e protetores independentes vivem cheios. Há muitos animais, não só os do RS, à espera da adoção”, afirma.

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