Viveiro da Colônia Penal de Maringá vai cultivar plantas comestíveis
Os apenados da Colônia Penal de Maringá agregaram mais uma função aos dias de trabalho. Dentro da Colônia, já existe o viveiro de mudas, para o cultivo de flores e plantas. É uma parceria entre prefeitura e Deppen, o Departamento de Polícia Penal do Paraná. E nesta quarta-feira, 19, foi inaugurada a ampliação do espaço.
Agora, no local serão cultivadas também as Panc’s, Plantas Alimentícias Não Convencionais. Se enquadram nessa categoria ora pro nobis, açafrão, almeirão roxo, entre outros.
O cultivo dessas plantas tem um ciclo de três meses e a capacidade de produção de 1,5 mil quilos por ciclo.
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Segundo o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas, as panc’s cultivadas no viveiro serão destinadas à Casa Lar Benedito Franchini. “No ano passado nós inauguramos um viveiro da prefeitura dentro da colônia penal, onde os internos produzem mudas para o município. E hoje, nós apresentamos a ampliação desse viveiro, com a construção de mais uma estufa, e também o novo projeto lá dentro, que é a produção de panc’s, […], que tem um grande teor nutritivo e muitas vezes não sabemos que são comestíveis. Elas vão ser produzidas lá e encaminhadas para reforçar a alimentação dos nossos idosos na casa lar”, afirma Ribas.
“Os presos, os apenados, trabalham diariamente através de um convênio com a prefeitura, produzindo além de mudas de árvores, essas panc’s. Elas tem um ciclo de três meses, a cada três meses temos as plantas para serem consumidas. É o primeiro viveiro público municipal implantado dentro de uma colônia penal. Sem dúvida a nossa colônia penal do Estado é a mais sustentável, a que tem gerado mais mão de obra, isso é motivo de orgulho para a nossa cidade”, concluí.