Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Volta da indústria e construção civil causa alívio em Maringá


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 10/04/2020 às 15h15 Atualizado 23/02/2023 às 11h53
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Pouco mais de 20 dias com serviços parados, indústria e construção civil em Maringá voltam à ativa na segunda-feira, 13. A decisão da prefeitura foi tomada após conversa com os representantes da área. Um decreto foi publicado na quinta-feira, 9.

A medida vale para o período de calamidade pública.

Segundo a determinação, as micro e pequenas indústrias, que contarem com até 99 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 70% de seu efetivo; indústrias de porte médio, que contarem com 100 até 499 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 40% de seu efetivo; indústrias de grande porte, que contarem com mais de 500 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 30% de seu efetivo.

No caso das áreas administrativas, a preferência é home office e número mínimo de funcionários. O município pede que equipamentos de segurança sejam utilizados.

No caso da construção civil, há medidas como proibição de showroom; a criação de três turnos de entrada e saída e a definição de um operário a cada 20 metros quadrados.

O presidente do Sinduscon, sindicato patronal da construção civil, Rogério Yabiko, disse que os setores estão aliviados com a medida. É um recomeço. No caso do setor dele, as empresas optaram por dar férias coletivas para evitar demissões.

“A maioria usou como férias coletivas, e isso está terminando agora segunda-feira. Então a gente tem que aguardar esse retorno para ver se, junto com o decreto que foi publicado agora, o setor vai ter condições de trabalhar com todos os funcionários, e sem ocorrer demissões, que é o mais importante”.

Em relação à construção civil, há uma determinação que o empresariado gostaria de mudança. É a que trata sobre o uso do elevador de transporte. Segundo o decreto, somente um trabalhador pode usar por vez. Yabiko explicou que o elevador de transporte sempre tem um operador. E ele é o responsável por levar quem precisa utilizá-lo.

“O principal ponto que ficou meio incoerente, mas eu entendo que por ser talvez um erro de entendimento da prefeitura, foi o uso do elevador de transporte. Ele diz que o uso do elevador de transporte só pode ser feito por um trabalhador por vez, mas por norma tem que ter um operador dentro do elevador, que já é uma pessoa lá dentro. Não tem como utilizar somente com uma pessoa por vez. Mas acredito que, assim como fomos chamados para trabalhar no decreto junto, nesses pontos, acredito que a prefeitura vai nos atender de bom grado”, destacou.

A assessoria de Prefeitura de Maringá foi procurada pela CBN e disse que não irá se manifestar.

Quer receber nossas principais notícias pelo WhatsApp? Se sim, clique aqui e participe do nosso grupo. Lembrando que apenas administradores podem enviar mensagens.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação