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13 de dezembro de 2025

CNI: 77% das indústrias aumentariam investimentos se taxa de juros caísse, aponta pesquisa


Por Agência Estado Publicado 05/11/2025 às 14h31
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Se a taxa básica de juros do País, a Selic, caísse de forma expressiva, 77% das empresas industriais do País aumentariam os investimentos nos próximos dois anos. Isso é o que aponta pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à Nexus.

O levantamento, que ouviu 1.000 executivos da indústria, mostra o impacto direto dos juros altos sobre a economia brasileira. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais e intervalo de confiança de 95%.

“A decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano é mais um duro golpe na economia e na competitividade da indústria brasileira”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

A avaliação do presidente da CNI é de que não há justificativa técnica para manter a Selic em patamar tão elevado. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira, 05, sua decisão sobre a taxa Selic. Segundo o Projeções Broadcast, a ampla maioria do mercado (60 de 65 instituições) espera que os juros fiquem estacionados em 15% até o final do ano.

O levantamento da CNI também mostra a preocupação dos empresários com o Custo Brasil e a taxa de juros é um dos principais componentes desse custo. Para 60% dos executivos industriais, deveria ser a principal prioridade do País reduzir o Custo Brasil. Para outros 18%, essa seria a segunda prioridade.

De acordo com a pesquisa, 81% dos industriais afirmam que o Custo Brasil eleva os preços finais ao consumidor. Desses, 55% acreditam que o aumento é muito significativo, 22%, razoável; e apenas 4% veem impacto pequeno.

“É esse o preço que toda a sociedade paga por uma política de juros equivocada”, afirma Alban. “Com os preços controlados e o investimento em queda, manter a Selic em 15% ao ano impede o Brasil de crescer. Não se trata apenas de prejudicar as empresas, mas de afetar milhões de brasileiros – sobretudo os de menor renda – que ficam sem acesso ao crédito e, portanto, sem capacidade de consumo.”

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