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13 de dezembro de 2025

Comissão do Senado aprova Wadih Damous para o comando da ANS


Por Agência Estado Publicado 13/08/2025 às 13h17
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A Comissão de Assuntos Sociais do Senado sabatinou e aprovou nesta quarta-feira, 13, por 16 votos a 5, a indicação do advogado e ex-deputado federal Wadih Damous como diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por fiscalizar planos de saúde. Agora, a indicação precisará passar por votação do plenário da Casa, o que está previsto para a tarde desta quarta-feira.

Se aprovado, ele ocupará a vaga deixada por Paulo Rebello Filho e terá mandato de cinco anos, sem possibilidade de recondução.

Damous presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro e foi deputado federal de 2015 a 2018, quando integrou a tropa de choque jurídica no Congresso da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante o processo de impeachment. Atualmente, exerce o cargo de Secretário Nacional do Consumidor no Ministério da Justiça.

Em seu discurso, Damous disse que a “saúde não pode ser tratada como mera mercadoria”, que a inteligência artificial não deve substituir os médicos e que é necessário enfrentar os cancelamentos unilaterais de contratos coletivos e os reajustes abusivos dos planos de saúde. Defendeu, no entanto, uma atuação moderada e com diálogo com as operadoras de planos para reduzir a alta taxa de judicialização.

“Os planos cobrem cerca de um quarto da população brasileira, têm um faturamento que ultrapassa os R$ 350 bilhões, e o Brasil é o segundo maior mercado de planos de saúde do mundo … Cabe à ANS moderar abordagens com vistas a garantir o atendimento de qualidade, com regras claras, mas preservando a saúde econômica do setor”, disse ele, durante sua apresentação.

Damous ainda criticou a possibilidade de criação de planos de saúde populares – apenas com exames e consultas – e afirmou que a ideia precisa ser estudada “exaustivamente”. Segundo ele, testes mostraram que esse tipo de plano sofre resistência tanto de consumidores como pelas operadoras e poderia ser alvo de enxurrada de judicialização. “Dizem que esse plano vai desonerar o SUS. Será? A pessoa faz o exame, pagou a mensalidade barata, e teve um diagnóstico ruim, para onde vai correr? Vai para o SUS”, declarou.

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