Crise atinge fortemente setor de restaurantes e causa queda de 54% nas vendas
Desde março, quando casos do novo coronavírus começaram a surgir em todo o Brasil, diversas atividades econômicas vêm sentindo o impacto da crise causada pela doença. Um levantamento recente divulgado pelo Governo do Paraná mostra que entre os setores mais atingidos estão restaurantes e lanchonetes, que acumularam queda expressiva nas vendas nos últimos meses.
De acordo com os dados, abril e maio compõem o período mais difícil para o setor. Em abril, foram 66% de queda nas vendas, enquanto em maio, apesar da leve recuperação, o setor ainda sofreu com 54% de queda.
O setor, principalmente entre bares, foi um dos mais atingidos em Maringá. Decretos recentes publicados pela Prefeitura Municipal proibiram o funcionamento dos estabelecimentos por 14 dias.
Outras atividades fortemente atingidas pela crise são vestuário e acessórios e calçados. O primeiro setor sentiu as vendas caírem 69% no quarto mês do ano. No mesmo período, o comércio de calçados registrou queda de 74%.
Entre as principais medidas de combate ao coronavírus adotadas em diferentes estados brasileiros está o isolamento da população, para tentar frear a disseminação do vírus. No Paraná, não foi diferente.
O fim de março e o início de abril – quando houve determinação de fechamento do comércio em diversas cidades paranaenses – foi o período que registrou menor porcentagem de atividade de empresas entre os principais municípios do estado.
Em Maringá, por exemplo, na última semana de março, apenas 38% das empresas da cidade estavam funcionando. Na semana seguinte, eram 46%.
De lá para cá, a retomada do comércio ocorreu de forma gradual, semana a semana. “Na semana entre 8 e 10 de junho, houve um avanço na taxa de abertura das atividades. Maringá atingiu um patamar de 95%”, considera o economista João Ricardo Tonin.
Ele lembra que, com as recentes medidas adotadas pela Prefeitura de Maringá, é possível que haja redução dessa taxa nesta última semana.
Os impactos da crise também tiveram reflexo na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Até maio, a perda calculada era de R$ 1,17 bilhão. O número representa queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar de os números refletirem uma difícil realidade, no geral, a região noroeste do Paraná tem conseguido se manter numa posição favorável, principalmente por causa da agroindústria. Segundo a Secretaria de Fazenda, a macrorregião continua operando em um patamar próximo ao registrado antes da crise.
JBS anuncia antecipação do 13º salário para funcionários do RS
A JBS anunciou, neste sábado, 4, que devido às consequências das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, decidiu antecipar…
A JBS anunciou, neste sábado, 4, que devido às consequências das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, decidiu antecipar…
Eduardo Leite: ‘O RS vai precisar de muito apoio, uma espécie de Plano Marshall’
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, avalia que o Estado vai precisar de medidas extraordinárias de reconstrução…
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, avalia que o Estado vai precisar de medidas extraordinárias de reconstrução…
Planalto quer ajuda de governadores para centralizar doações a vítimas das chuvas no RS
O Palácio do Planalto pedirá aos governadores que centralizem em suas unidades do Corpo de Bombeiros doações para vítimas das…
O Palácio do Planalto pedirá aos governadores que centralizem em suas unidades do Corpo de Bombeiros doações para vítimas das…