Dois homens ficaram feridos após serem baleados na manhã desta quinta-feira, 16, no Hospital Metropolitano de Sarandi.
Eram aproximadamente 9h quando um homem baleado entrou no Hospital Metropolitano pedindo socorro. Atrás dele vinha o atirador, que invadiu o hospital.
Mas na recepção estava um policial que acompanhava a esposa num atendimento médico. O policial reagiu e baleou o atirador, que fugiu do local, mas foi preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde correu em busca de ajuda.
O tiroteio gerou pânico entre familiares que ficam em frente ao hospital à espera de informação dos pacientes.
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Sarandi enfrenta uma onda de crimes por causa da guerra entre rivais do tráfico de drogas. Mas segundo o delegado Adriano Garcia este caso não tem relação com drogas, embora atirador e vítima tenham passagens pela polícia.
Os dois foram ouvidos e disseram que eram colegas, mas houve uma desavença, que inclusive pode ter sido em decorrência de questões passionais. “O atirador, preso em flagrante, e a mãe dele haviam sido ameaçados pela vítima então ele resolveu comparecer na manhã de hoje ao local de trabalho da vítima e, armado, passou a desferir disparos”, detalha o delegado.
O delegado explica que a vítima, para fugir do atirador, procurou abrigo no hospital, onde estava um policial civil, que reagiu e atirou contra o atirador. O suspeito foi atendido em uma UPA e recebeu voz de prisão. “Ele foi autuado por tentativa de homicídio qualificado. Uma arma em péssimo estado de conservação foi apreendida e isso afasta a questão da traficância. Não houve acerto de contas relacionado ao tráfico, muito embora ambos tenham passagens. A execução relativa ao tráfico de drogas demandaria emprego de uma arma em melhor estado de conservação”, afirma o delegado.
O atirador foi transferido para o Hospital Universitário de Maringá. Ele não corre risco de vida.
A vítima, que foi atingida nas costas, passou por uma cirurgia na manhã desta quinta-feira.
Reportagem atualizada às 13h08 de 16/12/2021 para acréscimo de informações.