03 de junho de 2025

Dólar cai sem conversas entre China e EUA e com injeção de liquidez por Pequim


Por Agência Estado Publicado 24/04/2025 às 09h51
Ouvir: 02:57

O dólar segue em queda pela quinta sessão seguida no mercado à vista, abaixo dos R$ 5,70. O mercado de câmbio reflete nesta quinta-feira, 24, a fraqueza da moeda americana e dos retornos dos Treasuries, após a China negar que esteja negociando tarifas com o governo dos EUA, o que reforça temores de desaceleração da economia global. O Ibovespa futuro exibe viés de alta diante da valorização do petróleo e de balanços corporativos. Os futuros de Nova York têm sinais divergentes.

Na China, o banco central (PBoC) disse que injetará 600 bilhões de yuans (cerca de US$ 82,34 bilhões) em liquidez no sistema financeiro por meio de sua linha de crédito de médio prazo (MLF) na sexta-feira, 25, o que ajuda a dar suporte ao petróleo e às moedas emergentes ligadas a commodities.

O redesenho do comércio global com as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos contra outros países pode colocar a América Latina em uma posição mais favorável que outras partes do mundo, na visão do Santander.

No radar dos investidores estão ainda falas de dirigentes de Bancos Centrais, em especial dos diretores do BC brasileiro Diogo Guillen (Política Econômica), em uma audiência com investidores promovida pela XP , e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) em painel do Itaú Latam Day, em Washington.

Do lado fiscal, a novidade é que o governo estuda a flexibilização na renegociação de dívidas rurais no Rio Grande do Sul, com possível prorrogação de até quatro anos. Economistas da Warren Investimentos apontam que a meta fiscal de 2025 deve ser revista para um déficit de até R$ 54 bilhões, por falta de margem para cortes de gastos.

O BC informou ontem à noite começará na próxima segunda-feira, 28 de abril, a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 2 de junho de 2025, totalizando US$ 18,4 bilhões (368.878 contratos).

Mais cedo hoje, a FGV informou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,47% na terceira quadrissemana de abril, após registrar alta de 0,49% no período anterior. Com o resultado, o índice acumula variação positiva de 4,44% em 12 meses.

Já a confiança do consumidor cresceu 0,5 ponto em abril ante março, para 84,8 pontos, na série com ajuste sazonal, o segundo avanço consecutivo, apontou a FGV. Em médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 0,5 ponto.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Superintendência-Geral do Cade aprova sem restrições fusão entre Petz e Cobasi


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou sem restrições a fusão entre a Petz e a Cobasi. O…


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou sem restrições a fusão entre a Petz e a Cobasi. O…

Economia

Galípolo: Criar algum tipo de atalho para criar credibilidade pode ser muito custoso para BC


O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que a recomendação atual é para que a autoridade…


O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que a recomendação atual é para que a autoridade…

Economia

TCU diz que Anac descumpriu prazo para relicitar Viracopos e determina audiência de diretor


O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) perdeu o prazo estabelecido…


O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) perdeu o prazo estabelecido…