Em Maringá, campanha visa ajudar tratamento de saúde de Policial Militar
A policial militar Samara Gini, de apenas 27 anos, luta contra o melanoma metastático. É o estágio mais grave de melanoma, ou câncer de pele.
Só existe um tratamento eficaz neste caso, é a imunoterapia. Mas o medicamento é muito caro e não é fornecido pelo SUS e nem pelo SAS, que é o plano de saúde dos servidores públicos estaduais do Paraná.
Cada dose do medicamento custa 40 mil reais. Para que ela comece logo o tratamento, amigos e familiares criaram uma vaquinha online. É fácil acessar e é possível doar qualquer valor.
O 4º Batalhão de Polícia Militar também está mobilizado para ajudar a policial. O comando está em contato com o Hospital da Polícia Militar em Curitiba e outros hospitais de referência neste tratamento, diz o comandante do Batalhão, tenente-coronel Márcio Antônio dos Santos.
“Estamos dando toda a atenção para a Soldado. Estamos vendo todos os caminhos possíveis para oferecer o melhor tratamento para ela, inclusive, amigos e pessoas próximas iniciaram uma campanha, mas é uma questão paralela. […] Nós estamos vendo através da rede SUS, o sistema nosso do Estado não fornece ajuda, mas nós estamos tentando”, explicou.
O caso de Samara chama a atenção para a importância da prevenção do câncer de pele, que representa 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. São 185 mil novos casos por ano, de acordo com o Inca, Instituto Nacional do Câncer. O melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele, com 8 mil casos por ano.
“É importante que as pessoas tenham atenção para esse diagnóstico e busquem tratamento de forma antecipada”, afirmou.
A melhor prevenção é evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV. Além de procurar atendimento médico em caso de suspeita.