Exame de insanidade definirá se filho de Frateschi, ex-deputado morto a facadas, pode ir para prisão

Um exame psiquiátrico vai esclarecer se Francisco Frateschi, que matou a facadas o pai e ex-deputado Paulo Frateschi em São Paulo na quinta-feira, 6, estava consciente no momento do crime. O exame também determinará se Francisco será enviado para um presídio comum ou para um hospital de custódia caso o pedido de prisão preventiva seja aceito pela Justiça.
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De acordo com a apuração do Metrópoles, a perícia, chamada oficialmente de incidente de insanidade mental, já foi solicitada. Caso o pedido seja aceito, o juiz nomeia o perito responsável por conduzir os exames. A análise tem prazo de 45 dias, mas pode ser prorrogada. Durante esse período, o processo fica suspenso.
Caso o laudo indique que Francisco era inteiramente incapaz de compreender o crime que cometeu, ele pode ser considerado inimputável, ou seja, isento da pena. Nesse caso, ele seria internado para tratamento psiquiátrico em hospital de custódia.
Atualmente, Francisco está internado sob escolta da Polícia Militar (PM) na UPA Municipal da Lapa. Ele chegou na unidade de saúde sedado, logo após o crime. Morador de Paraty (RJ) e estava em São Paulo desde o fim de outubro para um tratamento psiquiátrico. De acordo com a irmã dele, Yara Frateschi, Francisco está com uma doença psíquica e não sabe o que fez.
O Metrópoles procurou o advogado que representa a família, mas ainda não obteve retorno.
Como foi o crime
Segundo a PM, agentes foram acionados para atender uma ocorrência em que um homem em surto atacara o próprio pai com golpes de arma branca na Vila Ipojuca, zona oeste da capital. De acordo com o boletim de ocorrência, ele foi atingido no abdômen.
A mãe do rapaz tentou intervir e sofreu ferimentos. A irmã de Francisco também foi ferida. O ex-deputado entrou em parada cardiorrespiratória, foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu.
Paulo Frateschi, que foi deputado estadual entre 1983 e 1987, também foi presidente estadual do PT em São Paulo. O partido lamentou a morte
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