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18 de dezembro de 2025

FMI endossa diretriz de política monetária na zona do euro diante da inflação perto da meta


Por Agência Estado Publicado 11/07/2025 às 14h20
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera adequada a diretriz da política monetária próxima da neutralidade na zona do euro, que é justificada pela inflação próxima da meta e por um hiato do produto levemente negativo.

O diagnóstico consta da avaliação do conselho executivo do FMI após discussões com Estados-membros da zona do euro em 2025. O FMI pontua que a projeção é de que a inflação básica permanecerá praticamente dentro da meta a partir do segundo semestre de 2025, enquanto o núcleo da inflação retornará a 2% em 2026.

Para o fundo, os riscos para a inflação têm mão dupla. Os preços de bens não energéticos mais baixos do que o esperado devido ao desvio de comércio, atividade e salários mais fracos do que o esperado, bem como a recente valorização do euro, podem resultar em inflação abaixo do cenário base.

Por outro lado, os gastos fiscais podem se tornar maiores ou mais inflacionários do que no cenário base, enquanto a escalada tarifária e outros fatores levar a preços de importação mais altos.

Em relação ao crescimento, o FMI projeta que o ritmo deve se manter moderado entre 2025 e 2027, com as tensões comerciais e a elevada incerteza, a despeito do impulso dos gastos maiores com defesa e infraestrutura. Além disso, espera-se que a situação geopolítica na Europa provoque uma deterioração do sentimento e pese sobre o investimento e o consumo, apesar da política monetária mais frouxa e dos ganhos projetados na renda real.

Outro ponto avaliado pelo FMI foi o setor bancário. Para o fundo, o sistema bancário estava adequadamente capitalizado e com liquidez geral, embora alguns bancos pudessem mergulhar em suas reservas sob estresse.

O mapeamento identificou riscos à estabilidade financeira decorrentes de interligações com instituições financeiras não bancárias e solicitou às autoridades que melhorassem o compartilhamento de dados, fortalecessem o monitoramento do risco sistêmico e realizassem testes de estresse em todo o sistema.

Entre as sugestões trazidas pelo FMI está a importância de se facilitar um melhor compartilhamento de dados entre as autoridades nacionais e a União Europeia.

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