O futebol feminino está ganhando cada vez mais força no país, e um dos fatores que colaboram para isso são os incentivos fiscais e a legislação estadual que ajudam financeiramente o esporte.
Chamando mais a atenção do público, a modalidade cresce em casas de apostas com depósito mínimo de 1 real, com a cobertura das principais competições no Brasil. Pratique o jogo seguro.
Porém, o que muita gente ainda desconhece é que o governo permite deduzir doações do Imposto de Renda quando destinadas a projetos esportivos e paradesportivos no Brasil.
Isso significa que é possível apoiar diretamente o desenvolvimento do futebol feminino e de outras modalidades, contribuindo para um esporte mais inclusivo e fortalecido no país.
Brasil conta com Lei de Incentivo ao Esporte
Sancionada em 2006, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) é crucial para fomentar a prática esportiva no país. Por meio de doações, os valores dedutíveis do Imposto de Renda podem chegar a até 7%. Além disso, a legislação permite deduções de até 2% do IRPJ para empresas que realizarem patrocínios.
Foi com esses incentivos que atletas olímpicas de destaque, como Rebeca Andrade, Rafaela Silva e Jerusa Geber, desenvolveram suas carreiras em projetos esportivos no país.
Rio de Janeiro sanciona lei para futebol feminino
Em 2024, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sancionou uma nova lei de incentivo ao futebol feminino na cidade. De autoria das vereadoras Mônica Benício, Luciana Boiteux, Monica Cunha e Thais Ferreira, a Lei 8.380/2024 estabelece novas diretrizes para o repasse de recursos públicos ao futebol feminino carioca.
“É preciso democratizar a prática do esporte e superar as barreiras sociais que ainda dificultam ou impedem meninas, adolescentes e mulheres jovens de jogar”, afirmou Mônica Benício.
A nova lei foca principalmente em quatro pontos:
- Permitir que turmas femininas em escolas de futebol ou projetos esportivos recebam recursos públicos municipais;
- Turmas mistas também podem receber, caso não tenha um número suficiente para montar equipe 100% feminina;
- Escolinhas podem receber recursos para capacitação e qualificação pessoal de profissionais visando atuar no futebol feminino;
- Campeonatos e torneios que envolvam escolas de futebol feminina também podem receber investimentos.
Além disso, as escolinhas devem divulgar, em redes sociais e aplicativos, informações sobre as atletas, incentivando a prática do esporte entre meninas.
Brasil evolui, mas apoio ainda é fundamental
O futebol feminino no Brasil está em evolução, com um número crescente de equipes investindo na modalidade e, consequentemente, atraindo mais torcedores para os estádios.
No entanto, todo apoio é fundamental para que esse avanço não se interrompa. A lei criada no Rio de Janeiro pode servir de exemplo para ser adotada em outras cidades e estados do país.
Vale lembrar que o Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina em 2027, e a expectativa é que os jogos deixem um legado duradouro para a modalidade.