6 hábitos que aumentam o risco de AVC e como mudar, segundo médico


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua entre as principais causas de morte e incapacidade no Brasil, mas uma informação pouco conhecida muda completamente essa perspectiva: 80% dos casos podem ser evitados. A estimativa é ressaltada pelo neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, que reforça que a prevenção não depende de intervenções complexas, e sim de escolhas repetidas todos os dias.

Foto: Freepik

“O risco de AVC diminui de forma importante quando o corpo recebe cuidados constantes”, explica o profissional ao Metrópoles. Segundo Victor Hugo, cada hábito saudável afeta diretamente os vasos sanguíneos e o equilíbrio do organismo — e o impacto dessas escolhas se acumula ao longo dos anos.

A seguir, o médico lista seis hábitos diários que aumentam o risco de AVC e detalha como substituí-los por práticas que protegem o cérebro.

Não controlar a pressão arterial

A hipertensão é um dos fatores mais perigosos para o AVC. “A pressão alta fragiliza as paredes dos vasos e favorece rompimentos ou entupimentos”, diz Espíndola.

Medir a pressão com frequência, ajustar a alimentação e seguir corretamente o tratamento indicado fazem diferença real na proteção cerebral.

Tabagismo

Segundo o especialista, o cigarro acelera o desgaste das artérias e prejudica a circulação. A boa notícia é que o corpo reage rápido quando o hábito é interrompido.

“Assim que a pessoa para de fumar, o risco de AVC começa a cair progressivamente”, afirma o médico.

Sedentarismo

Caminhar, subir escadas, pedalar: simples movimentos diários já transformam a saúde vascular. Exercícios regulares melhoram a circulação, reduzem o colesterol ruim e equilibram o açúcar no sangue.

“Atividade física constante deixa os vasos mais resistentes e diminui o risco de eventos graves”, salienta Victor.

Não controlar a diabetes

“A glicose elevada agride os vasos e torna as paredes mais vulneráveis”, explica Espíndola. Com o tempo, essas agressões favorecem a formação de coágulos que podem chegar ao cérebro.

Cuidar da alimentação, controlar o peso e fazer acompanhamento regular são passos essenciais para conter esses danos silenciosos.

Dormir mal

O sono ruim aumenta a pressão, provoca inflamação e sobrecarrega o coração. Noites bem dormidas funcionam como um “reset”, indispensável para manter o organismo em equilíbrio.

Melhorar a rotina do sono protege o corpo e, por tabela, reduz o risco de AVC.

Exagerar no consumo de álcool

Beber além da conta aumenta a pressão arterial, favorece arritmias e deixa o organismo mais vulnerável. A moderação, explica o neurocirurgião, fortalece o coração e protege o cérebro de forma indireta, mas eficiente.

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