A maior pepita de ouro já encontrada pesava 72 kg e foi vendida por apenas 12 mil euros, um valor muito aquém de sua estimativa atual, que ultrapassa 2,5 milhões de euros. Descubra os detalhes dessa descoberta histórica e seu impacto.
A descoberta da maior pepita de ouro do mundo, batizada de Welcome Stranger, em 1869, na região de Victoria, Austrália, mudou a vida dos mineiros John Deason e Richard Oates. Pesando incríveis 72 kg e medindo mais de 61 cm de comprimento, a pepita era tão grande que precisou de um pé-de-cabra para ser desenterrada. Apesar do tamanho impressionante, a riqueza que ela deveria representar não se concretizou como esperado.
Com um peso comparável ao de um homem adulto, o Welcome Stranger não teve registros fotográficos, mas desenhos permitiram com que réplicas fossem feitas posteriormente.
Da glória éla descoberta do ouro à desilusão
A pepita foi levada à cidade de Dunolly, onde precisou ser dividida em pedaços para ser pesada no London Chartered Bank. Embora a venda tenha rendido 12 mil euros — uma fortuna na época —, o valor está longe do que ela representaria hoje, cerca de 2,5 milhões de euros.
A falta de registros fotográficos da Welcome Stranger foi compensada por desenhos que permitiram a produção de réplicas, como a exibida no Museu Dunolly, que preserva parte da história dessa extraordinária descoberta. No entanto, o impacto financeiro dessa pepita não foi duradouro para os descendentes dos descobridores.
Suzie Deason, bisneta de John Deason, revelou em entrevista:
“Infelizmente não sou rica, e nem possuo joias feitas com a pedra.”
Turismo e legado
O local da descoberta, conhecido como Triângulo Dourado, em Moliagul, continua atraindo turistas e entusiastas da mineração em busca de novas riquezas. A região é um marco na história da exploração de ouro e mantém viva a memória dessa descoberta icônica.
Embora a Welcome Stranger seja considerada a maior pepita já encontrada, ela foi quebrada e derretida logo após a descoberta. O título de maior pepita de ouro existente pertence à brasileira Canaã, de 60 kg, encontrada no Pará em 1983. Hoje, a Canaã está exposta no Museu de Valores do Banco Central, em Brasília, sendo um símbolo do potencial aurífero brasileiro.
Com informações Click Petróleo e Gás e BBC