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18 de dezembro de 2025

Adolescente que assassinou família informava namorada em tempo real sobre mortes


Por Agência Estado Publicado 01/07/2025 às 18h36
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O adolescente de 14 anos que matou os pais e o irmão de 3 anos enquanto eles dormiam informou sobre o assassinato da família em tempo real para namorada de 15 anos. O caso ocorreu no sábado, 21, no Rio de Janeiro.

“A menor participou ativamente incentivando o adolescente a cometer os crimes. Após matar o pai, ele enviou um áudio para ela: ‘matei meu pai’, e ela respondeu: ‘atira nela agora’, se referindo à mãe dele”, contou o delegado Matheus Soares.

A garota mora em Água Boa, Mato Grosso. O menino confessou o crime dizendo que matou a família pois queria ver a namorada, com quem se relacionava virtualmente há seis anos, e os pais não autorizaram.

“Após o crime, os dois continuaram trocando juras de amor e fazendo brincadeiras por mensagens. E a adolescente disse estar orgulhosa de que o namorado tenha feito isso ‘só para ficar com ela’, chegando a falar ‘nunca pensei que alguém faria isso por mim’. Eles também discutiram várias formas de se desfazer dos corpos”, relata o delegado.

A adolescente foi apreendida na noite desta segunda-feira, 30, e está na Delegacia de Água Boa, à disposição da Justiça.

De acordo com a advogada criminalista Pamela Villar, caso a investigação conclua que a garota teve participação determinante na morte das vítimas, ela pode responder por atos infracionais análogos a homicídio.

Como foi o assassinato?

O adolescente esperou os pais e o irmão dormirem, pegou a arma que havia em casa – que era registrada em nome do pai, autorizado a mantê-la como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) – e matou os três.

Depois, espalhou um produto químico pelo chão e arrastou os corpos do quarto do casal para a cisterna da casa, onde depositou os cadáveres.

Nos dias seguintes, parentes perguntaram ao adolescente pelos pais e pelo irmão, e ele contou que o irmão havia engolido um caco de vidro e tinha sido levado ao hospital pelos pais.

Nenhuma unidade de saúde da região, porém, tinha registro de atendimento. Então, uma avó e um tio do adolescente comunicaram o desaparecimento à polícia.

Ao chegar na casa da família para realizar uma perícia, a polícia encontrou manchas de sangue no colchão do casal, roupas ensanguentadas e, em uma bolsa, os celulares dos pais do adolescente.

Ao sentirem um cheiro forte, os policiais verificaram a cisterna e encontraram os corpos.

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