Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

América Latina não deve ‘relaxar’, diz FMI


Por Agência Estado Publicado 14/10/2022 às 10h01 Atualizado 20/10/2022 às 21h13
Ouvir: 00:00

Economias da América Latina responderam com rapidez à escalada de preços, mas, ainda assim, vão continuar lutando contra uma inflação elevada por algum tempo e, por isso, não podem afrouxar o processo de aperto monetário de forma prematura, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Recentemente, as pressões inflacionárias se ampliaram em países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, alerta o organismo, em documento publicado ontem.

“Os bancos centrais da região agiram rapidamente e mantiveram ancoradas as expectativas de inflação de longo prazo”, afirmam Santiago Acosta Ormaechea, Gustavo Adler, Ilan Goldfajn (que foi presidente do Banco Central no Brasil) e Anna Ivanova, autores do texto publicado pelo FMI. “No futuro, a política monetária deve manter o curso, e não relaxar prematuramente”, alertam.

Segundo eles, a “resposta rápida” dos principais bancos centrais da América Latina via aumento de juros, antes de outros emergentes e de economias avançadas, vai ajudar a baixar a inflação, mas esse processo levará tempo, o que, na prática, significa que a região seguirá lutando com essa preocupação. A política monetária precisa “domar” a demanda doméstica para exercer pressão “baixista” sobre os preços, afirmam.

O FMI elevou suas projeções para a inflação no Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, cuja média anual passou a ser de 7,8%, neste ano, e de 4,9% no próximo ano. Especificamente para o Brasil, o FMI projeta que o indicador fique em 6% e 4,7%, respectivamente. Em 2021, foi de 10,1%.

Em termos de crescimento, o FMI prevê que os cinco países apresentem, em média, um Produto Interno Bruto (PIB) de 3% neste ano. Para 2023, porém, preveem desaceleração para 1,2%. O Brasil é o que deve entregar o maior crescimento neste ano, de 2,8%. Para 2023, a expectativa é de alta de apenas 1%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Enel cumpriu só 11% de plano anual de podas de árvores em SP, diz gestão Nunes: ‘Pífio’


A Prefeitura de São Paulo afirmou nesta terça-feira, 16, que a concessionária de energia Enel só cumpriu 11% do plano…


A Prefeitura de São Paulo afirmou nesta terça-feira, 16, que a concessionária de energia Enel só cumpriu 11% do plano…

Geral

Defesa Civil dispara alerta severo para tempestades em São Paulo nesta terça-feira


A Defesa Civil de São Paulo disparou na tarde desta terça-feira, 16, um alerta severo para tempestades na capital paulista….


A Defesa Civil de São Paulo disparou na tarde desta terça-feira, 16, um alerta severo para tempestades na capital paulista….

Geral

‘Reafirmo minha obediência à Arquidiocese’, diz padre Júlio Lancellotti após veto às redes


“Reafirmo minha pertença e obediência à Arquidiocese de São Paulo”, afirmou o padre Júlio Lancelotti ao comentar sobre não poder…


“Reafirmo minha pertença e obediência à Arquidiocese de São Paulo”, afirmou o padre Júlio Lancelotti ao comentar sobre não poder…