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13 de dezembro de 2025

Após perder R$ 1 tri em um só dia, Amazon reajusta Prime


Por Agência Estado Publicado 04/05/2022 às 11h01 Atualizado 20/10/2022 às 20h48
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Aumento de custos, alta competitividade e dificuldade na retenção de assinantes… Com os serviços de streaming lidando com um cenário complicado, as empresas têm se movimentado, e a Amazon anunciou ontem que aumentará preços do Prime, seu programa de benefícios que oferece, entre outros serviços, o acesso ao streaming. A partir de 20 de maio – ou 24 de junho, para quem já for assinante -, o valor mensal do Amazon Prime passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, alta de 50%. Já a anuidade irá de R$ 89 para R$ 119, reajuste de 33,7%.

O aumento dos preços foi anunciado dias após a Amazon perder US$ 210 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) em valor de mercado só na última sexta-feira, pior dia da empresa no mercado financeiro desde 2006. A queda de 14% no valor da companhia ocorreu após a fraca estimativa de crescimento para o próximo trimestre.

Para justificar o aumento, a companhia lembra que o serviço tem o mesmo preço desde o lançamento, em 2019, e que o reajuste vem após a “expansão dos benefícios”, diz a companhia, em nota. “Até 19 de maio, todos os novos clientes que assinarem o plano anual ou membros mensais que converterem sua assinatura para a anual poderão aproveitar o preço atual de R$ 89/ano pelos próximos 12 meses”, diz.

A Amazon diz ainda que continua a investir no Prime e que, nos últimos anos, adicionou milhões de produtos ao programa com frete grátis. “O frete grátis em dois dias foi expandido de 90 para mais de mil cidades e, em 2021, lançamos a entrega Prime grátis em um dia, agora disponível em mais de 100 cidades. A empresa lembra também que, em setembro, será lançada a série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, aguardada pelos fãs da trilogia do cinema.

BALANÇO

No primeiro trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$ 3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, teve lucro de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões – uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes antes adormecidos pela pandemia. A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação dos combustíveis, que influenciou toda a cadeia de entregas e de serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

“Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento. Isso pode levar algum tempo, principalmente porque trabalhamos com pressões inflacionárias da cadeia de suprimentos em andamento, mas vemos um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente”, disse Andy Jassy, presidente da Amazon, no relatório enviado a investidores.

STREAMING EM XEQUE

Os serviços de streaming gastaram US$ 50 bilhões em conteúdos em 2021, em uma tentativa de atrair ou reter assinantes, segundo a pesquisadora Ampere Analysis. Isso representa um aumento de 50% em relação a 2019, quando muitos dos serviços de streaming mais recentes foram lançados.

A Netflix conseguiu aumentar os preços das assinaturas nos EUA, Reino Unido e Irlanda, para financiar sua produção de conteúdo e o crescimento em outras partes do mundo, como a Ásia, observou Michael Pachter, analista da Wedbush.
A conta, porém, parece não fechar, e a Netflix já indicou medidas de redução de custos também. O balanço da empresa indicou que cerca de 200 mil assinantes deixaram a plataforma nos primeiros três meses do ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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