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12 de dezembro de 2024

Após três anos, famílias descobrem que bebês foram trocados


Por Redação GMC Online Publicado 12/12/2024 às 15h08
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Uma troca de bebês no Hospital da Mulher, em Inhumas (GO), veio à tona três anos após os nascimentos. Yasmin Késsia da Silva e Isamara Cristina Mendanha, que deram à luz no mesmo dia, 15 de outubro de 2021, descobriram recentemente, por meio de um exame de DNA, que os filhos foram trocados na maternidade.

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 Foto: Arquivo Pessoal/Yasmin Késsia

O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, gerou comoção e um dilema emocional para ambas as famílias.

A troca foi revelada quando Cláudio Alves, ex-marido de Yasmin, desconfiou da paternidade do menino que criaram juntos. Após repetidos exames de DNA confirmarem que o sangue da criança não era compatível nem com o de Yasmin, a mãe lembrou-se de outra família presente no hospital na mesma data.

Com a ajuda de um pastor, Yasmin procurou Isamara, que também realizou exames de DNA. Os resultados confirmaram a troca entre as crianças.

Fotos registradas no dia do parto mostram Yasmin com seu bebê biológico, identificado por uma pulseira. Entretanto, ambas as mães relataram que não se recordam se as crianças estavam com as identificações quando foram levadas aos quartos.

Durante a pandemia de Covid-19, as parturientes não puderam ter acompanhantes no momento do parto, dificultando o acompanhamento dos procedimentos hospitalares.

O caso revelou ainda que Yasmin foi orientada por um funcionário do hospital a não denunciar a troca, sob o pretexto de evitar a perda do filho que ela criou. O Hospital da Mulher, em nota, informou que está colaborando com as investigações e aguardará sua conclusão para se pronunciar oficialmente.

Agora, as famílias enfrentam uma situação delicada, divididas entre as questões legais e emocionais. Isamara afirmou querer construir um vínculo com ambas as crianças e sugeriu que as famílias unam forças para superar o impacto do erro. Já Cláudio expressou sua indignação: “Esse engano mexeu profundamente com nossas vidas. Estamos sem chão”.

O caso segue sob sigilo e é avaliado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Enquanto aguardam respostas da Justiça e das investigações, as famílias lidam com a difícil tarefa de reconstruir suas realidades e manter o bem-estar das crianças.

As informações são da aRede.

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