06 de abril de 2025

Arquiteto morre baleado após tentar intervir em assalto no Butantã


Por Agência Estado Publicado 01/04/2025 às 20h40
Ouvir: 02:57

Um arquiteto morreu após ser baleado nesta terça-feira, 1°, ao tentar intervir em tentativa de assalto no Butantã, zona oeste de São Paulo. O caso ocorreu no começo da tarde na altura do número 64 da Rua Desembargador Armando Fairbanks.

Jefferson Dias Aguiar estava em uma caminhonete Montana quando viu uma mulher sendo assaltada por dois indivíduos em uma moto – eles teriam levado o celular e a aliança da vítima.

Informações preliminares da Polícia Civil apontam que o arquiteto acelerou o carro para assustar os assaltantes, mas um dos criminosos efetuou três disparos contra ele. Um dos tiros atingiu as costas da Jefferson, perto da região da nuca.

A Polícia Civil apura se o arquiteto atropelou um dos assaltantes sem querer ou com a intenção de machucar o bandido. Os dois suspeitos que participaram da ação ainda que não foram identificados.

Conforme a Polícia Militar, a dupla praticava outros assaltos na região antes de disparar contra o arquiteto. Depois de cometer o crime, eles teriam conseguido escapar pulando o muro de um estacionamento, que fica ao lado de uma obra. Um deles usava um capacete amarelo.

Os autores abandonaram no local a motocicleta usada no assalto, uma Honda Titan azul. A suspeita é de que o veículo seria furtado. A Polícia Civil não conseguiu rastrear o celular roubado da primeira vítima.

Após ser atingido por um dos bandidos, Jefferson foi socorrido e levado ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), em estado grave, mas não resistiu. O caso foi encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte da capital.

A região do Butantã, onde o caso ocorreu, registrou 102 roubos em fevereiro deste ano (um a mais do que no mesmo mês do ano passado), segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

Já os furtos saltaram 36,6% na região no mesmo período: foram 209 casos contabilizados no distrito em fevereiro, ante 153 no mesmo mês do ano passado.

Como mostrou o Estadão, na contramão da queda de roubos e furtos, os homicídios dolosos subiram 11,6% em fevereiro na capital: de 43 para 48, segundo dados divulgados na segunda-feira, 31, pela secretaria.

Por outro lado, o número de latrocínios (roubos seguidos de morte), que tiveram aumento expressivo no ano passado, recuou de seis para cinco, em tendência que se repetiu no restante do Estado.

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