Bacalhau não é um tipo de peixe; entenda


Por Redação GMC Online

Mundialmente apreciado, especialmente em pratos tradicionais, inclusive no Natal, que acabou de ser celebrado, o bacalhau esconde um fato que surpreende muitos consumidores: ele não é um peixe específico. Na verdade, o termo “bacalhau” é atribuído a determinados peixes após passarem por um processo de salga e secagem.

Foto: Pixabay

De acordo com as normas internacionais e a legislação brasileira, apenas três espécies podem ser oficialmente chamadas de bacalhau: Gadus morhua, também conhecido como Bacalhau do Porto ou Cod; Gadus macrocephalus; e Gadus ogac, chamado de Bacalhau da Groenlândia. Essa classificação tem como objetivo proteger a autenticidade do produto e garantir clareza ao consumidor.

Rotulagem no Brasil

Para evitar confusões, a legislação brasileira exige que os rótulos de peixes salgados tragam o nome científico das espécies utilizadas. Isso é crucial, pois no mercado existem diversos produtos que, embora semelhantes, não podem ser classificados como bacalhau.

Espécies como Pollachius virens (conhecido como Saithe), Ophiodon elongatus (Ling) e Brosmius brosme (Zarbo) são frequentemente comercializadas como peixes salgados secos “tipo bacalhau”. Essa diferenciação é importante para que o consumidor saiba exatamente o que está adquirindo.

Se bacalhau não é um tipo de peixe, veja as diferenças entre as espécies

Prato tradicional, bacalhau não é um peixe específico. Foto: Freepik

Já os peixes salgados secos “tipo bacalhau” são alternativas mais acessíveis, mas possuem diferenças no sabor, na textura e na qualidade geral quando comparados às espécies originais.

Por que essa diferenciação importa?

A distinção entre bacalhau legítimo e peixe salgado tipo bacalhau é essencial para manter a transparência no mercado e permitir que os consumidores façam escolhas informadas. Saber identificar a espécie no rótulo ajuda a evitar frustrações e a valorizar pratos que exigem o autêntico bacalhau.

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